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sexta-feira, 20 de agosto de 2021

Câncer > Linfoma de Pele> Novidades no Tratamento do

Equipe Oncoguia

  • - Data de cadastro: 25/01/2014 - Data de atualização: 05/04/2017




Muitas pesquisas sobre linfoma de pele estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços em prevenção, detecção precoce e tratamentos:

  • Genética


Os pesquisadores fizeram grandes progressos na compreensão de como as alterações no DNA podem levar os linfócitos normais a se tornarem células de linfoma. O entendimento dessas mudanças do DNA já levou ao desenvolvimento de exames altamente sensíveis para detectar a doença. Estes exames podem identificar células de linfoma com base nas suas variações de genes. Por exemplo, a reação em cadeia da polimerase (PCR) é um teste muito sensível que é útil para determinar se um linfoma foi destruído por tratamento e se é provável uma recidiva. Estes exames podem ajudar a escolher os pacientes que podem necessitar de um tratamento precoce e mais intenso.

  • Terapia Fotodinâmica


Para este tratamento, o ácido aminolevulínico ativado pela luz é aplicado às lesões da pele. Um tipo especial de laser é focalizado sobre as lesões. Esta luz provoca alterações no medicamento que coletou no interior das células do linfoma, transformando-a em um novo produto químico que pode destruí-las.

A vantagem da terapia fotodinâmica é destruir as células cancerígenas, com pouco dano as células normais. Mas como o produto químico deve ser ativado pela luz, ele só pode destruir as células cancerígenas próximas a superfície da pele. Isto limita sua utilização para os linfomas de pele em fase inicial que não se desenvolveram profundamente na pele. Mesmo assim, a terapia fotodinâmica pode ser usada se outros tipos de terapias dirigidas à pele não forem eficazes.

  • Sirolimus e Tacrolimus Tópico


Estes medicamentos afetam as células do sistema imunológico, como os linfócitos, as células que se desenvolvem em células de linfoma. Aplicar estes medicamentos nos linfomas de pele parece ser tão eficaz quanto o uso de corticosteroides tópicos, mas são necessários mais estudos para determinar sua segurança e eficácia.

  • Quimioterapia


Muitos protocolos clínicos estão em andamento com novos quimioterápicos. Um exemplo é o pralatrexate, um medicamento que já é utilizado no tratamento de alguns linfomas de células T e que se mostrou promissor no início de tratamento de alguns linfomas de pele. Outro medicamento que se mostrou promissor nos primeiros ensaios clínicos é o forodesine. Pesquisas sobre estes e outros novos medicamentos estão em andamento.

Outros estudos estão avaliando maneiras de usar os medicamentos já conhecidos de forma eficaz, combinando-os em novas formas ou utilizando-se diferentes doses ou diferentes sequências desses medicamentos.

  • Terapia Alvo


Novos medicamentos conhecidos como terapia alvo têm mostrado benefício claro em certos tipos de linfoma de pele. Os medicamentos vorinostat e romidepsin são formas de terapia alvo que podem ajudar a tratar alguns linfomas de pele. Os pesquisadores estão estudando agora como usar esses novos medicamentos de forma mais eficaz.

Outros medicamentos alvo também estão em desenvolvimento. Um exemplo é o crizotinib, que já demonstrou ajudar alguns pacientes com formas de linfoma de células anaplásicas grande não cutâneas. Outras terapias alvo sendo estudadas incluem everolimus, lenalidomida, bortezomib e Carfilzomib.

  • Anticorpos Monoclonais


As células do linfoma têm certas substâncias químicas em sua superfície. Anticorpos sintéticos especiais que reconhecem estas substâncias podem ser direcionados para destruir as células do linfoma, causando poucos danos aos tecidos normais do corpo.

Vários desses medicamentos, incluindo o rituximabe e o alemtuzumabe, já são utilizados no tratamento de alguns linfomas de pele e já foram discutidos na seção tratamento sistêmico para linfoma de pele.

Novos anticorpos monoclonais também estão sendo desenvolvidos. Um exemplo é o mogamulizumab, um anticorpo que se mostrou promissor nos protocolos clínicos iniciais.

Outro é o brentuximab vedotin, um anticorpo que é anexado a um medicamento de quimioterapia. O anticorpo alvo uma substância na superfície de algumas células de linfoma, trazendo a droga químioterápica diretamente para essas células. Ele já mostrou bons resultados no tratamento de outros tipos de linfomas e agora está sendo estudado para certos linfomas de pele.

  • Transplante de Células Tronco


Altas doses de quimioterapia seguidas de um transplante de células-tronco é às vezes utilizado para tratar linfomas que já não respondem a outros tratamentos. Os pesquisadores continuam melhorando os métodos de transplante de células-tronco, incluindo novas maneiras de coleta dessas células antes do transplante.

Muitas pesquisas estão focando na redução da doença do enxerto-hospedeiro em transplantes alogênicos. Isto envolve a alteração das células do transplantado com as células T de modo a que elas não reagirão com as células normais do paciente, mas ainda destruirão as células do linfoma.

  • Vacinas


Os pesquisadores sabem que é possível desenvolver respostas imunes ao câncer. Em casos raros, o sistema imunológico dos pacientes rejeitaram seus cânceres e assim eles foram curados. Os pesquisadores estão agora estudando maneiras de aumentar essa reação imunológica com vacinas.

Ao contrário das vacinas usadas para prevenir infecções, o objetivo destas vacinas é criar uma reação imune contra as células de linfoma em pacientes que têm a doença inicial ou cuja doença está em remissão, mas poderia ser uma recidiva. Esta é uma área importante de pesquisa no tratamento do linfoma, mas ainda está em fase de testes em estudos clínicos.

Fonte: American Cancer Society (24/02/2016)

ESCLEROSE MÚLTIPLA




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abs

Carla 

http://www.oncoguia.org.br/

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