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quinta-feira, 12 de agosto de 2021

15/08 - DIA CONSCIENTIZAÇÃO COMBATE AO LINFOMA: Câncer > Linfoma de Hodgkin: Tratamento Clássico para

 Equipe Oncoguia- Data de cadastro: 06/06/2015 - Data de atualização: 26/06/2018


As opções de tratamento dependem de muitos fatores, como:

  • Tipo de doença de Hodgkin.
  • Estadiamento da doença.
  • Volume da doença.
  • Se a doença está provocando sintomas.
  • Resultados os exames de laboratório.
  • Idade do paciente.
  • Estado de saúde geral do paciente.


Baseado nesses fatores, o tratamento de cada paciente pode ser um pouco diferente do apresentado a seguir.

Estágios IA e IIA, Favorável

Este grupo inclui os pacientes em que a doença está localizada apenas de um dos lados do diafragma e não tem quaisquer fatores desfavoráveis. Por exemplo:

  • Não é volumoso.
  • Não está em vários grupos de linfonodos.
  • Não provoca qualquer um dos sintomas B.
  • Não provoca aumento na velocidade de hemossedimentação.


O tratamento para a maioria dos pacientes é a quimioterapia, geralmente de 2 a 4 ciclos com o esquema ABVD ou 8 semanas do esquema Stanford V, seguido de radioterapia no local inicial da doença. Outra opção é apenas quimioterapia, geralmente 4 ou 6 ciclos, em pacientes selecionados.

Se um paciente não pode fazer a quimioterapia devido a outros problemas de saúde, a radioterapia por si só pode ser uma opção.

Para os pacientes que não respondem ao tratamento, a quimioterapia com medicamentos diferentes ou quimioterapia com altas doses e, possivelmente, radioterapia, seguida de transplante de células tronco pode ser indicada. O tratamento com brentuximab pode ser outra opção. Se não responder, pode ser feita a imunoterapia com nivolumab.

Estágio I e II, Desfavoráveis

Este grupo inclui os pacientes com a doença localizada em apenas um dos lados do diafragma, mas que é volumoso, está localizado em várias áreas diferentes e provocando qualquer um dos sintomas B, e/ou está provocando aumento da velocidade de hemossedimentação.

O tratamento é, geralmente, mais intenso do que para a doença favorável. Tipicamente se inicia com quimioterapia, geralmente ABVD em 4 a 6 ciclos e outros esquemas como o Stanford V, durante 12 semanas.

Geralmente são realizados exames de PET scan após vários ciclos de quimioterapia para determinar se o paciente precisa de outros tratamentos. Normalmente é realizada mais quimioterapia. Nessa etapa, a radioterapia é geralmente localizada no tumor.

Para os pacientes que não respondem ao tratamento, a quimioterapia com medicamentos diferentes ou quimioterapia em doses elevadas (e, possivelmente, radioterapia), seguida de transplante de células tronco pode ser indicada. O tratamento com brentuximab pode ser outra opção. Se não responder, pode ser feita a imunoterapia com nivolumab.

Estágios III e IV

Este grupo inclui os pacientes com a doença localizada em qualquer dos lados do diafragma, que pode ter se espalhado para um ou mais órgãos fora do sistema linfático.

Os médicos geralmente tratam esses estágios com quimioterapia utilizando regimes mais intensos do que aqueles utilizados para os estágios iniciais. Embora o esquema ABVD por pelo menos 6 ciclos, possa ser administrado, alguns médicos são favoráveis a realizar um tratamento mais intenso com o esquema Stanford V, durante 12 semanas, ou mesmo o esquema BEACOPP se existirem vários fatores de prognóstico desfavoráveis.

Exames PET scan podem ser feitos ​​durante ou após a quimioterapia para avaliar o tratamento. Dependendo dos resultados das imagens, mais quimio poderá ser administrada. A radioterapia pode ser administrada após a quimioterapia, principalmente se existirem grandes áreas tumorais.

Para os pacientes que não respondem ao tratamento, a quimioterapia com medicamentos diferentes ou quimioterapia com altas doses (e, possivelmente, radioterapia), seguida de transplante de células tronco pode ser indicada. O tratamento com brentuximab pode ser outra opção. Se não responder, pode ser feita a imunoterapia com nivolumab ou pembrolizumab.

Linfoma de Hodgkin Resistente

O tratamento deve remover todos os vestígios da doença. Ao término do tratamento inicial, o médico solicitará alguns exames, como PET scan para verificar quaisquer sinais da doença. Se ainda existir sinais da doença, a maioria dos especialistas acredita que não existe chance de cura com o mesmo tratamento.

Às vezes, a radioterapia, na região remanescente de doença, após a quimioterapia pode ser curativa. A administração de uma combinação diferente de medicamentos quimioterápicos pode ser outra opção. Se o tratamento inicial foi apenas a radioterapia, administrar quimioterapia pode também ser curativa.

Se ainda existir doença após uma combinação desses tratamentos é indicada a quimioterapia com altas doses (e, possivelmente, radioterapia), seguida de transplante autólogo, caso seja possível. Se a doença persistir, o transplante de células tronco alogênicas pode ser considerado.

Outra opção, em vez de ou após o transplante de células tronco, pode ser o tratamento com o brentuximab. Se não responder, pode ser feita a imunoterapia com nivolumab.

Recidiva

Nesses casos, o tratamento dependerá do local da recidiva, após quanto tempo do tratamento inicial a doença recidivou e do tipo de tratamento já realizado.

Se o tratamento inicial foi apenas radioterapia, a quimioterapia é geralmente administrada para a recidiva da doença.

Se apenas a quimioterapia foi realizada inicialmente, e a doença recidivou somente nos linfonodos, o paciente pode receber radioterapia nos gânglios linfáticos, com (ou sem) quimioterapia. A quimioterapia com diferentes medicamentos pode ser outra opção.

Se a doença recidivar após vários anos, o tratamento com os mesmos ou diferentes medicamentos quimioterápicos, possivelmente em conjunto com a radioterapia ainda pode ser uma opção. Por outro lado, os pacientes cuja doença recidiva logo após o término do tratamento necessitam de um tratamento mais intensivo. Por exemplo, se a doença recidivou poucos meses após o tratamento inicial, a quimioterapia com doses elevadas e, possivelmente, radioterapia, seguida de transplante autólogo de células tronco pode ser recomendada.

Se a doença continua em progressão após o transplante autólogo, o transplante de células tronco alogênicas pode ser considerado. Outra opção pode ser o tratamento com brentuximabe. Se não responder, pode ser feita a imunoterapia com nivolumab ou pembrolizumab.

Fonte: American Cancer Society (29/03/2017)



ESCLEROSE MÚLTIPLA




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abs

Carla 

http://www.oncoguia.org.br/

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