Powered By Blogger

segunda-feira, 5 de março de 2018

Confira o estudo que descobriu que as mulheres têm três vezes mais chances de morrer de ataque cardíaco!

Estudo revela que as mulheres morrem mais do que os homens após ataques cardíacos
img_portal
Pesquisadores da Universidade de Leeds, no Reino Unido e do Instituto Karolinska, da Suécia, analisaram os casos de 180.368 pacientes suecos nos dez anos que sucederam um infarto. Eles descobriram que as mulheres tinham três vezes mais chances de morrer de ataque cardíaco no ano seguinte após ter sofrido um, por não receberem tratamento adequado como o dado aos homens.

O estudo revelou ainda que pacientes do sexo feminino têm 34% menos chance de serem submetidas a procedimentos para desbloquear artérias, como ponte de safena e 24% menos possibilidade de receberem prescrição para medicamentos como por exemplo a estatina, que pode prevenir um segundo ataque cardíaco e 16% menos prescrições para uso de aspirina, que ajuda a prevenir coágulos sanguíneos.
Embora a Suécia seja considerada “líder” em serviço de saúde de qualidade, com uma das menores taxas de mortalidade por ataque cardíaco e o protocolo médico indica tais tratamentos tanto para homens quanto para mulheres, mesmo assim, ainda vemos disparidades na terapêutica direcionada aos pacientes do sexo masculino e feminino.
A pesquisa também mostrou que quando a terapêutica foi corretamente aplicada às mulheres, a diferença de mortalidade entre os dois sexos diminuiu em quase todas as circunstâncias.
Importante lembrar que há fatores circunstanciais que não nos permite diminuir o risco de doenças cardiovasculares como por exemplo os genéticos, onde encontramos indivíduos predispostos a tais enfermidades; o sexo masculino também apresenta maior incidência e a idade. Porém, existe uma série de medidas preventivas que pode ser adotada pela maior parte dos indivíduos, que irão colaborar para uma vida saudável, dando como exemplos o abandono de vícios como fumar e ingerir bebidas alcoólicas, mudança de estilo de vida, adotando o consumo de uma dieta balanceada, onde podemos consumir carnes magras como os peixes ricos em ômega 3 (sardinha, atum, salmão), frutas, verduras e legumes, substituindo os refinados brancos por grãos integrais, evitando os alimentos processados, os embutidos e enlatados, usando com moderação o sal e o açúcar, aliada à prática regular de atividade física. Estes hábitos irão contribuir para o controle do peso corporal, evitando dessa forma o aparecimento da síndrome metabólica com o aumento do colesterol, dos triglicérides, da pressão arterial e da glicemia, resultando no diabetes tipo 2. Somando a todas essas medidas, importante lembrar que oito horas de sono por noite são fundamentais para o equilíbrio orgânico e psíquico das pessoas.
“Porém, quanto aos cuidados adotados pelas pessoas que já têm diabetes, principalmente as mulheres que possuem três vezes mais chances de terem doenças cardiovasculares agudas como o infarto, AVC e doença arterial periférica precisam estar atentas ao controle glicêmico, mantendo o nível de hemoglobina glicada abaixo de 7,0 mg/dl sem quadros episódicos de hipoglicemias, somados aos cofatores acima citados, seria o ideal para evitar tais doenças”, explica o endocrinologista Marcio Krakauer.
Quanto aos exames requisitados pelo médico para que seja feito o diagnóstico precoce, segundo o Dr. Marcio “Para os pacientes assintomáticos, ou seja, para os que não apresentam sintomas, pedimos uma avaliação cardiológica às pessoas com diabetes a cada ano, dois anos ou três dependendo do médico, pois é possível que apareça sinais sem apresentar sintomas. Porém, para aqueles que apresentam dor no peito, cansaço, fadiga, inchaço que lembram sintomas cardiológicos, requisitamos o teste ergométrico de esforço (realizado na esteira), a cintilografia de perfusão do coração, o ecocardiograma e, eventualmente, nos casos necessários, o cateterismo, que representa o exame de escolha para o diagnóstico e também para o tratamento, com a utilização do stent farmacológico e não farmacológico”.
Infelizmente dados aos aspectos culturais e de desinformação por parte da população e da comunidade médica, realmente não se aplica o tratamento adequado às mulheres de maneira semelhante como é feito nos homens. Antigamente era do conhecimento das pessoas que as mulheres também estavam sujeitas a doenças cardiovasculares e, atualmente, se sabe mais ainda que as mulheres têm maior risco com o advento da menopausa. A reposição hormonal para quem precisa e pode, nos primeiros anos, traz importante redução deste risco. A não reposição está relacionada a um risco cardiovascular semelhante aos dos homens nesta fase. E as mulheres com diabetes seguem a mesma afirmação.
“É preciso elaborar campanhas de Educação em Saúde para toda a sociedade. Para atuarmos em prevenção, necessário se faz informar as crianças desde a mais tenra idade, através de programas que ensine hábitos saudáveis no currículo escolar. Dessa forma, ela irá desde cedo aprender a comer de forma correta, entendendo o que é dieta balanceada, irá compreender a importância da prática de esportes na sua vida. Assim, teremos crianças menos obesas, mais ativas e saudáveis”, conclui o endocrinologista.

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs.
Carla
https://debemcomavida.accuchek.com.br/confira-o-estudo-que-descobriu-que-as-mulheres-tem-tres-vezes-mais-chances-de-morrer-de-ataque-cardiaco/

Vanessa Pirolo

Jornalista, criadora do blog convivência com diabetes, tem diabetes desde o seus 18 anos, e redatora do Portal DBCV.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Vc é muito importante para mim, gostaria muito de saber quem é vc, e sua opinião sobre o meu blog,
bjs, Carla