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quarta-feira, 28 de março de 2018

Páscoa e Diabetes: e Consumo de Peixes

Dra. Marlice Marques
  • Nutricionista Clinica
  • Mestre em Ciências da Saúde-UFG
  • Educadora em Diabetes ADJ/SBD/IDF
  • Membro do Departamento de Nutrição SBD Biênio 2018/19

Cerca de duzentos anos após o nascimento de Cristo, os cristãos começaram a preparar a festa da Páscoa com três dias de oração, meditação e jejum. Por volta do ano 350 a Igreja aumentou o tempo de preparação para quarenta dias e foi assim que surgiu a Quaresma.O período da Quaresma é vivido na Igreja Católica desde a Quarta-feira de Cinzas até a manhã da Quinta-Feira Santa. Trata-se de um período litúrgico em que há a preparação dos fiéis para a celebração da Páscoa. Esta preparação é feita através de jejum, abstinência e orações. Muitas pessoas fazem penitência nesse período e, seguindo a tradição, muitas ainda deixam de comer carne durante os 40 dias, consumindo como principal fonte de proteína, o peixe. No período da Quaresma , durante 500 anos era seguido à risca o preceito de não se comer carne na quarta-feira de Cinzas e em nenhuma sexta-feira naqueles 40 dias até a Páscoa. Abster-se de carne e jejuar na sexta-feira é uma prática plurissecular da Igreja.
Além de saboroso, o consumo de peixes é muito nutritivo e deveria estar sempre em nossa alimentação com uma maior frequência durante todo o ano. Apresentam uma grande quantidade de minerais, entre eles cálcio, fósforo, iodo e cobalto, e são também fonte das vitaminas A, D e B. É claro que existem algumas espécies gordurosas, mas, em geral, o peixe tem bem menos tecido adiposo que as carnes vermelha e de frango. Isso faz com que sua digestão seja mais rápida.
O tipo de gordura predominante nos peixes é a poliinsaturada Dentre os tipos de gordura poli-insaturada, destaca-se o ômega 3, devido aos grandes benefícios proporcionados à nossa saúde, como diminuição dos riscos de doenças cardiovasculares e acidente vascular cerebral, redução da pressão arterial, ação anti-inflamatória, diminuição das taxas de triglicérides e colesterol total no sangue. Da água salgada são preferidos: atum, arenque, bacalhau, sardinha e salmão. Os de águas doces, também, contêm ômega 3, mas em quantidade muito inferior, quando comparados aos primeiros. Outra grande vantagem dos peixes, é a facilidade do seu preparo: os frescos cozinham em pouquíssimo tempo e podem ser usados em diversas preparações: ao molho, assado, ensopado, cozido, grelhado, frito e até mesmo cru (desde que seja proveniente de um fornecedor que possua boas condições higiênico-sanitárias e de sua confiança).

CaloriasGorduras (g)Proteínas (g)
Atum117,50,7025,7
Bacalhau1361,129
Badejo59,10,2013,1
Cação830,817,9
Corvina941,618,6
Dourada1315,618,8
Merluza892,016,6
Pescada1114,616,3
Pintado911,318,6
Robalo1242,624
Salmão1709,719,3
Sardinha1142,721,1
Tucunaré881,218

* A quantidade de calorias, gorduras e proteínas indicadas correspondem a 100 g de cada um dos peixes crus.
* Fonte : Tabela Brasileira de Composição de Alimentos – TACO 4ª edição revisada e ampliada Campinas – SP 2011

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs.
Carla
http://www.diabetes.org.br/publico/pascoa-e-diabetes/1513-pascoa-e-consumo-de-peixes-1

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