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terça-feira, 29 de julho de 2025

DIABETES: Saúde mental e diabetes: como o diagnóstico influencia toda a jornada com a condição?

 

 

 

 De acordo com o psicólogo Claudio Cancellieri, esse momento marca um ponto decisivo na forma como a pessoa vai lidar com o diabetes para o resto da vida.

 

 

Lidar com o diabetes vai muito além de seguir a medicação. Quem vive com a condição precisa enfrentar desafios diários que envolvem alimentação, controle da glicemia, contagem de carboidratos e outros cuidados constantes. Mas no centro de tudo isso, está uma questão fundamental: a saúde mental e diabetes caminham juntas e afetam diretamente o bem-estar de quem convive com a doença.

Diagnóstico define o início da caminhada

As primeiras experiências logo após o diagnóstico fazem diferença ao longo de toda a jornada. De acordo com o psicólogo Claudio Cancellieri, esse momento marca um ponto decisivo na forma como a pessoa vai lidar com o diabetes para o resto da vida.

 

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O momento do diagnóstico como a etapa de ouro para o tratamento psicológico. Vou fazer uma analogia. Se você teve as primeiras experiências de amor negativas, a tendência é que você vá levá-las para os outros relacionamentos. Se você começa na escola e não tem boas experiências ligadas a estudar, a aprender, você vai levar isso para os próximos aprendizados. Então, esse momento inicial do diagnóstico, o paciente debutante, ele tem que ser adequadamente conduzido, não apenas medicado adequadamente. Sim. Educação em diabetes, nutricionista ou endócrino e o tratamento psicológico são muito bem-vindos nessa hora. Se ele aprende a lidar da maneira correta, depois ele vai andar sozinho. Ele aprendeu a jornada, ele já sabe o seu caminho.

 

 LINK: https://youtu.be/hBNf08QQSUg?t=3


Emoções afetam o cuidado diário

Quem convive com o diabetes precisa tomar decisões o tempo todo. Comer ou não comer? Medir a glicemia agora ou depois? Aplicar insulina antes da refeição ou esperar mais um pouco? Cada escolha exige atenção e, principalmente com o tempo, pode gerar cansaço, estresse e até medo de errar.

Essas emoções, quando não são acolhidas, interferem no cuidado com a saúde. Por isso, a falta de apoio psicológico pode levar ao desânimo, ao isolamento e, em muitos casos, até ao abandono do tratamento.

Apoio psicológico faz parte do tratamento

Segundo Claudio, o cuidado emocional não deve vir depois de um problema instalado. Ele explica que incluir o apoio psicológico desde o início permite que a pessoa com diabetes aprenda a lidar com as mudanças e com os sentimentos envolvidos.

Com acompanhamento psicológico, o paciente entende melhor os próprios limites, desenvolve autonomia para tomar decisões com mais segurança e passa a enxergar o tratamento como parte da vida, e não como um peso.

Educação, acolhimento e escuta

Além do psicólogo, o envolvimento de outros profissionais, como nutricionistas e endocrinologistas, fortalece a rede de apoio e ajuda a construir um caminho com mais equilíbrio. Quando a pessoa recebe informações claras e sente que pode tirar dúvidas sem julgamento, ela se sente mais segura.

Ouvir, orientar e acolher fazem parte de um tratamento completo. Com isso, a pessoa com diabetes se sente mais preparada para enfrentar os desafios e construir uma rotina com mais tranquilidade.


Editor-Chefe e Supervisor de Comunicação - Jovem, antenado e questionador, Marcelo convive com diabetes tipo 1 desde os 5 anos de idade. Natural de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, é jornalista e está sempre em busca de novos aprendizados. Atua na produção e edição de reportagens, roteiros e conteúdos que unem informação, sensibilidade e relevância. Também supervisiona a comunicação institucional do Um Diabético e contribui ativamente para o diálogo com a comunidade. Sua vivência com o diabetes traz ainda mais autenticidade e empatia para o conteúdo que produz.

 

 

FONTE

 https://umdiabetico.com.br/2025/



 

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico

abs

Carla

 

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