Berna Almeida II
Isso quer dizer que nenhum exame isolado “diz” que alguém tem Alzheimer.
O que existe é um conjunto de sinais e sintomas observados ao longo do tempo, com apoio de testes cognitivos e, quando necessário, exames de imagem e sangue para descartar outras causas.
O que existe é um conjunto de sinais e sintomas observados ao longo do tempo, com apoio de testes cognitivos e, quando necessário, exames de imagem e sangue para descartar outras causas.
Por que o médico nem sempre pede todos os exames logo no início?
Porque em muitos casos:
– O quadro clínico já é muito típico, com sintomas progressivos de memória recente, desorientação e prejuízos nas atividades diárias
– A pessoa já tem mais de 65 anos e não há sinais de outras causas reversíveis
– E os exames de imagem (como tomografia ou ressonância) mostram alterações compatíveis com atrofia do hipocampo, região afetada no Alzheimer
– O quadro clínico já é muito típico, com sintomas progressivos de memória recente, desorientação e prejuízos nas atividades diárias
– A pessoa já tem mais de 65 anos e não há sinais de outras causas reversíveis
– E os exames de imagem (como tomografia ou ressonância) mostram alterações compatíveis com atrofia do hipocampo, região afetada no Alzheimer
Além disso, alguns exames como PET scan, líquor ou testes genéticos são caros, invasivos ou de acesso restrito no SUS — e nem sempre mudariam a conduta do tratamento.
O que seria ideal?
Um bom neurologista deve:
- Escutar a história clínica com atenção
- Fazer testes cognitivos padronizados
- Pedir exames básicos de sangue e imagem
- Explicar que o diagnóstico é feito por exclusão e observação do quadro ao longo do tempo
E acima de tudo: jamais rotular ou assustar sem explicação.
A palavra “Alzheimer” deve ser dita com cuidado, contexto e empatia.
A palavra “Alzheimer” deve ser dita com cuidado, contexto e empatia.
Se você sentiu que o diagnóstico foi apressado, vale procurar uma segunda opinião especializada em neurologia cognitiva ou geriatria.



Marcelo Iezzi
Editor-Chefe e Supervisor de Comunicação - Jovem, antenado e questionador, Marcelo convive com diabetes tipo 1 desde os 5 anos de idade. Natural de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, é jornalista e está sempre em busca de novos aprendizados. Atua na produção e edição de reportagens, roteiros e conteúdos que unem informação, sensibilidade e relevância. Também supervisiona a comunicação institucional do Um Diabético e contribui ativamente para o diálogo com a comunidade. Sua vivência com o diabetes traz ainda mais autenticidade e empatia para o conteúdo que produz.
FONTE: https://www.facebook.com/groups/mentesedemencias/
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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