Berna Almeida II
Muita gente pergunta:
As fases da demência são sempre iguais para todos?
A resposta é não.

Cada tipo de demência tem sua forma de agir no cérebro — e isso afeta o comportamento, o tempo de progressão e os sintomas.

Elas não são exatas, nem seguem um cronômetro. E não respeitam classe social, nível de escolaridade, religião, nem a estrutura familiar.



O que nos cabe é reconhecer os sinais e adaptar o cuidado.
Fase Leve
- Esquecimentos pontuais
- Mudança de humor ou comportamento
- Perda de iniciativa
- Dificuldade para planejar
Nesta fase, o diagnóstico precoce pode mudar o rumo da história.
Com estrutura, rotina e orientação, é possível viver com qualidade.
Com estrutura, rotina e orientação, é possível viver com qualidade.
Fase Moderada
- Confusão frequente
- Troca de nomes, lugares, horários
- Agressividade, alucinações, medos
- Necessidade de ajuda nas tarefas diárias
- Início da incontinência
Aqui, o cuidador passa a ser essencial — e começa o cansaço físico e emocional.
Fase Avançada
- Incapacidade de reconhecer familiares
- Dificuldade para engolir e se comunicar
- Acamamento, rigidez, silêncio
- Risco de infecções, desnutrição e falência de múltiplos sistemas
É a fase onde o cuidado precisa ser mais do que técnico — precisa ser humano.
Cada fase pede um olhar, uma adaptação e, acima de tudo, presença.
O que não muda é a necessidade de empatia, orientação e acolhimento — para a pessoa com demência e para quem cuida.



FONTE: https://www.facebook.com/groups/mentesedemencias/
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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