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segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Câncer de Colo do Útero : Radioterapia para

..Equipe Oncoguia
 - Data de cadastro: 31/10/2014 - Data de atualização: 03/07/2017

O tratamento radioterápico utiliza radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam um tumor. A radioterapia pode ser utilizada para o câncer de colo do útero como:
Tratamento Principal. Para alguns estágios do câncer de colo do útero, o tratamento principal é a radioterapia isolada ou cirurgia seguida de radioterapia. Para outros estágios, o tratamento preferido é a quimioirradiação (radioterapia e a quimioterapia administradas em conjunto). A quimioterapia potencializa a radioterapia.
Tratamento da Recidiva ou de Metástases. A radioterapia pode ser usada para tratar cânceres que se disseminaram para outros órgãos.
Os dois tipos de radioterapia frequentemente utilizados para tratar o câncer de colo do útero são:
Radioterapia Externa
Existem vários tipos de radiação, porém as mais utilizadas são as eletromagnéticas (Raios X ou Raios gama) e os elétrons (disponíveis em aceleradores lineares de alta energia). Esse tipo de radioterapia é conhecido como radioterapia com feixes externos.
Cada tratamento de radioterapia dura apenas alguns minutos, mais o tempo de posicionamento da paciente. O procedimento em si é indolor.
Quando a radioterapia é usada como tratamento principal para o câncer de colo do útero, a radioterapia de feixes externos é geralmente combinada com quimioterapia (quimiorradiação). Muitas vezes, a radioterapia é frequentemente administrada junto com baixas doses do quimioterápico cisplatina. Os tratamentos são administrados 5 dias por semana durante 6 a 7 semanas. A quimioterapia é administrada em horários programados durante a radioterapia. O esquema é determinado pelo medicamento utilizado.
A radioterapia de feixes externos pode ser utilizada isoladamente para tratar áreas de disseminação da doença câncer ou como tratamento principal em pacientes que não toleram a quimioirradiação.
Possíveis Efeitos Colaterais da Radioterapia de Feixes Externos. Os efeitos colaterais da radioterapia de feixe externo podem incluir fadiga, diarreia, náusea, vômitos e problemas na pele (na região irradiada). Outros efeitos colaterais podem incluir:
Alterações na pele. A radiação pode provocar irritação variando de leve vermelhidão a descamação. A pele pode liberar líquido, o que pode levar à infecção, de modo que a área exposta à radiação deve ser cuidadosamente limpa e protegida.
Cistite por Radiação. A radiação na pelve pode irritar a bexiga provocando desconforto e desejo de urinar com frequência.
Dor Vaginal. A radiação pode tornar a vulva e a vagina mais sensíveis e doloridas.
Alterações Menstruais. A radioterapia da região pélvica pode afetar os ovários, levando a alterações menstruais e até mesmo à menopausa precoce
Diminuição das Taxas Sanguíneas. Os níveis baixos dos glóbulos vermelhos provocam anemia fazendo você se sentir cansada. Os níveis baixos de glóbulos brancos aumentam os riscos de infeção (Leucopenia).
Quando a quimioterapia é administrada junto com a radioterapia, as taxas sanguíneas tendem a serem mais baixas e a fadiga e as náuseas tendem a serem piores. Estes efeitos colaterais normalmente melhoram com o término do tratamento.
Braquiterapia
A braquiterapia é um tipo de radioterapia interna na qual um material radioativo é inserido dentro ou próximo ao órgão a ser tratado. Para isso são utilizados fontes radioativas específicas, pequenas e de diferentes formas por meio de guias denominadas cateteres ou sondas.
Existem dois tipos de braquiterapia:
Braquiterapia de Baixa Taxa de Dose (LDR). Neste procedimento a paciente permanece deitada com os instrumentos que contem o material radioativo no lugar. Enquanto a radioterapia está sendo administrada, a equipe hospitalar cuida da paciente, tomando as devidas precauções para diminuir sua própria exposição às radiações.
Braquiterapia de Alta Taxa de Dose (HDR). Envolve a inserção de fontes radioativas de alta dose próximas ao tumor durante alguns minutos e depois removido. A vantagem do tratamento HDR é que a paciente não precisa ficar internada ou ficar parada por um longo período de tempo.
Possíveis Efeitos Colaterais da Braquiterapia. Os principais efeitos ocorrem no colo do útero e nas paredes da vagina. O efeito colateral mais comum é a irritação da vagina, que pode se tornar vermelha e dolorida. A vulva também pode ficar inflamada. A braquiterapia também pode provocar efeitos colaterais similares a radioterapia de feixes externos, como fadiga, diarreia, náuseas, irritação da bexiga e diminuição das taxas sanguíneas. Muitas vezes braquiterapia é administrada logo após a radioterapia de feixes externos (antes que os efeitos colaterais tenham desaparecido), por isso pode ser difícil saber qual tipo de tratamento está causando o efeito colateral.
Possíveis Efeitos Colaterais a Longo Prazo
Estenose Vaginal. Tanto a radioterapia de feixes externos como a braquiterapia podem provocar a formação de tecido cicatricial na vagina. O tecido cicatricial pode tornar a vagina mais estreita (estenose vaginal), ou seja, menos capaz de esticar, ou mesmo menor, o que pode tornar o sexo vaginal doloroso. Uma mulher pode ajudar a evitar esse problema esticando as paredes de sua vagina várias vezes por semana, seja fazendo sexo ou usando um dilatador vaginal.
Secura Vaginal. Os estrogênios usados ​​localmente podem ajudar a combater a secura vaginal e as alterações no revestimento vaginal, especialmente se a radioterapia na região pélvica danificou os ovários, levando à menopausa precoce. Estes hormônios são tipicamente aplicados na vagina e absorvidos na área genital. Eles são administrados na forma de gel e creme e ajuda a evitar a secura vaginal e a atrofia.
Fraturas Ósseas. A irradiação da pelve também pode enfraquecer os ossos, levando a fraturas. Fraturas do quadril são as mais comuns, e podem ocorrer dentro de 2 a 4 anos após a irradiação. Exames de densitometria óssea devem ser realizados rotineiramente nesse período.
Inchaço das Pernas. Se os gânglios linfáticos pélvicos são tratados com radioterapia, pode levar a problemas de drenagem dos líquidos da perna. Isso pode provocar linfedema.
Importante. Fumar aumenta os efeitos colaterais da radioterapia e pode tornar o tratamento menos eficaz. Se você fuma, deve parar!


Fonte: American Cancer Society (05/12/2016)
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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