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terça-feira, 21 de julho de 2015

Raio laser que mede glicose pode substituir picadas

Em menos de 30 segundos, o dispositivo, que funciona com laser, é capaz de calcular o nível de glicose no sangue sem a necessidade de agulhas. © Universidade de Leeds
Em menos de 30 segundos, o dispositivo, que funciona com laser, é capaz de calcular o nível de glicose no sangue sem a necessidade de agulhas. © Universidade de Leeds
Um novo sensor laser que controla os níveis de glicose no sangue de forma não-invasiva pode vir a transformar as vidas de milhões de pessoas com diabetes. A invenção, desenvolvida por um grupo de investigadores britânicos, tem potencial para se constituir como uma alternativa simples e indolor às incômodas picadas no dedo que fazem parte do dia-a-dia dos pacientes de todo o mundo.
 
Da responsabilidade de uma equipa da Faculdade de Engenharia da Universidade de Leeds, em Inglaterra, coordenada pelo investigador Gin Jose, a nova tecnologia utiliza um pequeno dispositivo com lasers incorporados que medem os níveis de glicose sem penetrar na pele, proporcionando uma monitorização contínua.
 
Em comunicado, Jose e os colegas explicam que a solução “pode melhorar a vida de milhões de pacientes ao tornar possível um controlo constante da glicose sem a necessidade de um implante”.
A ferramenta pode, também, ser útil para os profissionais de saúde, já que é uma alternativa “simples e barata” aos métodos atuais (quer picadas no dedo, quer dispositivos de monitorização invasivos que funcionam com sensores implantados e têm de ser substituídos regularmente).
 
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“Ao contrário dos sistemas convencionais, esta tecnologia não-invasiva consegue monitorizar, constantemente, os níveis de glicose. Além de substituir as picadas no dedo, pode proporcionar aos pacientes um controlo contínuo, ajudando-os a estar permanentemente em alerta caso seja necessário intervir”, afirma Gin Jose.
 
Segundo o cientista, “este método permitirá aos pacientes controlar, autonomamente, a sua condição e minimizar as idas às urgências hospitalares”, podendo até, no futuro, ser aperfeiçoado com vista ao envio de alertas e relatórios para os ‘smartphones’ dos médicos, ajudando a construir um histórico da progressão da doença ao longo do tempo.
 
A nova tecnologia funciona com base numa peça de vidro de silica modificada com iões que “brilha” com luz infravermelha quando é atingida por um laser de baixa intensidade. Ao entrar em contacto com a pele do paciente, a intensidade do sinal fluorescente varia conforme os níveis de concentração da glicose no sangue.
 
O processo, que dura menos de 30 segundos, permite, portanto, calcular o nível de glicose na corrente sanguínea sem a necessidade de agulhas. “O vidro usado nos nossos sensores funciona de forma semelhante ao dos ‘smartphones’, razão pela qual este dispositivo é mais econômico do que os sistemas de automonitorização que já existem”, realça Jose.
 
A equipa já realizou, entretanto, um ensaio clínico piloto que sugere que o sistema consegue ser tão eficaz quanto os tradicionais, embora sejam necessários mais testes e uma otimização do produto, já licenciado pela empresa Glucosense Diagnostics, uma ‘spin-out’ financiada pela universidade, antes da sua introdução no mercado.
 
“O nosso objetivo é desenvolver dois tipos diferentes de dispositivo para comercialização. Um deles será semelhante a um ‘mouse’ de computador, bastando encostar o dedo ao sensor para medir a glicose, ao passo que o outro poderá ser incorporado na roupa para monitorização contínua”, adianta Gin Jose
 
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs.
Carla
 

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