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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Tratamento Cirúrgico dos Tumores Cerebrais/SNC


O objetivo da cirurgia no cérebro é a ressecção do tumor. Para os tumores cerebrais, a cirurgia pode ser realizada por diferentes razões, como retirada de uma amostra do tumor para diagnóstico (biópsia), remoção da maior quantidade possível do tumor ou para ajudar a prevenir ou tratar possíveis complicações do tumor.

Os principais tipos de cirurgia para os tumores cerebrais são:
 

  • Cirurgia para Remoção do Tumor


Na maioria dos casos, o primeiro passo no tratamento de tumores do cérebro é a remoção do tumor com segurança sem afetar as funções normais do cérebro.

O tratamento cirúrgico isolado ou combinado com radioterapia pode curar muitos tumores, como astrocitomas de baixo grau, ependimomas, craniofaringiomas, gangliogliomas e meningiomas.

Os tumores que tendem a se disseminar difusamente nas proximidades do tecido cerebral, como astrocitomas anaplásicos ou glioblastomas não são curados por cirurgia. Mas a cirurgia pode reduzir o tamanho do tumor para posterior tratamento com radioterapia ou quimioterapia, possibilitando uma melhor resposta a esses tratamentos.

A cirurgia também pode aliviar alguns sintomas causados ​​pelos tumores cerebrais, particularmente os provocados por aumento de pressão dentro do crânio, como dores de cabeça, náuseas, vômitos e alterações na visão. A cirurgia pode também ser realizada para ajudar a controlar convulsões.

A cirurgia pode não ser indicada em casos, como:

  1. A localização do tumor é muito profunda dentro do cérebro.
  2. Se o tumor estiver em uma região do cérebro que não possa ser removido, como o tronco cerebral.
  3. Se o paciente não tem condições clínicas de realizar a cirurgia, por outros motivos de saúde.


A cirurgia não é muito eficaz em alguns tipos de tumores cerebrais, como linfomas, embora possa ser realizada a biópsia de diagnóstico.


  • Craniotomia


A craniotomia consiste na abertura cirúrgica do crânio para tratamento de tumores cerebrais. 

A craniotomia é uma cirurgia de grande porte na qual o cirurgião utiliza vários instrumentos para visualizar o cérebro e realizar o procedimento de forma segura. Neste procedimento o cirurgião realiza uma pequena incisão no cérebro para chegar ao tumor. O cirurgião pode usar imagens de ressonância magnética, tomografia computadorizada ou ultrassom para localizar o tumor e suas bordas.

O cirurgião pode remover o tumor de várias maneiras, dependendo de sua consistência e da quantidade de vasos sanguíneos. A remoção pode ser simples apenas com o bisturi, com dispositivos de sucção simples ou com dispositivos de vácuo.

Neste procedimento, o cirurgião remove o máximo possível do tumor, sem afetar o tecido saudável ou causar qualquer dano ao paciente. Durante o procedimento o cirurgião detecta as funções do cérebro em torno do tumor estimulando-as eletricamente e monitorando sua resposta. Isto mostra se estas áreas controlam alguma função importante. O uso desta técnica, conhecida como estimulação cortical intraoperatória, reduz o risco da remoção de partes vitais do cérebro. 

Após a cirurgia, os pacientes geralmente ficam alguns dias na unidade de tratamento intensivo (UTI) onde são rigorosamente monitorados, especialmente no que se refere à pressão intracraniana e às vezes são colocados temporariamente em máquinas que auxiliam a respiração.

Após a alta da UTI, o paciente é encaminhado para o quarto, onde são realizados exercícios de respiração estimulantes para ajudar a manter os pulmões limpos. A equipe de profissionais da saúde irá acompanhar o paciente de perto, para que ele se sinta melhor o mais rápido possível e para que o seu organismo volte a funcionar normalmente.


  • Cirurgia para colocação de Derivação ou Cateter de Acesso Ventricular


O bloqueio do fluxo do líquido cefalorraquidiano (LCR) por um tumor pode aumentar a pressão dentro do crânio causando sintomas como, dores de cabeça, náuseas e sonolência.

Para drenar o excesso do LCR e diminuir a pressão, o neurocirurgião pode inserir um cateter de silicone (derivação ventriculoperitoneal). Uma extremidade do cateter é colocada em um ventrículo (área preenchida com LCR) e a outra extremidade no abdome. O fluxo do LCR é controlado por uma válvula colocada ao longo desse cateter. Este cateter pode ser temporário ou permanente.

Possíveis Riscos e Efeitos Colaterais

Como em todos os procedimentos cirúrgicos a cirurgia do cérebro pode apresentar riscos e complicações potenciais, como: sangramento, infecção ou reações à anestesia. Uma das principais preocupações após a cirurgia é o inchaço no cérebro. Corticosteroides são normalmente administrados por vários dias após a cirurgia para ajudar a diminuir esse risco.

A cirurgia no cérebro depende muito da localização do tumor. Visão, audição, olfato, fala, equilíbrio, força e coordenação motora, pensamento e memória podem ser afetados. Os efeitos colaterais podem aparecer tardiamente e podem, também, ser confundidos com sintomas do tumor.

Fonte: American Cancer Society (07/01/2015)

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
extraído:http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamento-cirurgico-dos-tumores-cerebrais-snc/887/295/

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