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domingo, 23 de junho de 2019

Câncer > Tumores Cerebrais em Crianças: Radioterapia para

Equipe Oncoguia
 - Data de cadastro: 13/09/2013 - Data de atualização: 05/06/2017

O tratamento radioterápico utiliza radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células anormais que formam um tumor. Existem vários tipos de radiação, porém as mais utilizadas são as eletromagnéticas (Raios X ou Raios gama) e os elétrons (disponíveis em aceleradores lineares de alta energia).
A radioterapia pode ser utilizada em diferentes situações, como após a cirurgia para destruir as células cancerígenas remanescentes, como tratamento principal ou para aliviar os sintomas da doença.
A radioterapia não é administrada em crianças com menos de 3 anos, devido aos potenciais efeitos colaterais a longo prazo do desenvolvimento do cérebro. O tratamento dessas crianças depende principalmente da cirurgia e da quimioterapia. A radioterapia também pode causar alguns problemas em crianças mais velhas.
A radioterapia externa consiste na irradiação do órgão alvo com doses fracionadas. O tratamento é realizado cinco vezes por semana, durante um período de algumas semanas. As principais técnicas radioterápicas utilizadas no tratamento dos tumores cerebrais são:
Radioterapia Conformacional 3D. Utiliza computadores especiais para mapear a localização do tumor com precisão. Na radioterapia tridimensional a aquisição das imagens de tomografia deve ser feita com a criança imobilizada e em posição de tratamento. As imagens são transferidas a um sistema de planejamento, onde o médico delimita em todos os cortes tomográficos o órgão alvo e a quantidade de tecido normal que será atingido. No tratamento radioterápico 3D do sistema nervoso central, a distribuição de dose é calculada em todo o volume do órgão irradiado.
Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT). A radioterapia de intensidade modulada IMRT permite a conformação da radiação para o contorno da área alvo e utiliza múltiplos feixes de radiação angulares e de intensidades não uniformes, possibilitando um tratamento concentrado na região do tumor. A IMRT permite isolar perfeitamente a área do tumor a ser tratada, possibilitando a utilização de uma alta dose de radiação no tumor alvo, com menor efeito sobre as células sadias, além de reduzir a toxicidade do tratamento. Com esta técnica é possível avaliar a distribuição de dose em todo o órgão alvo, reduzindo as áreas de alta dose e tornando a distribuição mais homogênea.
Radioterapia Conformacional com Feixe de Prótons. A terapia com feixes de prótons utiliza uma abordagem semelhante, só que em vez de raios X são utilizados feixes de prótons. Ao contrário dos raios X que liberam energia durante seu trajeto, os prótons causam pouco dano aos tecidos que atravessam, librando sua energia no órgão alvo. Esta abordagem pode ser útil para tumores cerebrais com margens distintas, mas ainda não está claro se esta abordagem será útil com tumores infiltrantes.
Cirurgia Estereotáxica. A cirurgia estereotáxica ou radiocirurgia é outro meio de utilização da radioterapia para tratamento de tumores cerebrais. Não é uma cirurgia, mas uma aplicação precisa e muito bem focalizada da radiação. O tecido normal, que fica em volta do tumor, recebe pouca ou nenhuma radiação. A técnica mais utilizada é conhecida como gama knife, que utiliza um tipo de capacete especial, para manter a cabeça na posição correta. A localização do tumor é feita com o auxílio de tomografia computadorizada ou ressonância magnética. É um procedimento indolor, externo, sem sangramento ou risco de infecção. Durante o tratamento, a criança permanece deitada, podendo ser utilizadas medicações para auxiliá-la no relaxamento. A radiocirurgia estereotáxica normalmente libera a dose de radiação total em uma única sessão. Às vezes os médicos administram a dose fracionada, o que é denominado radiocirurgia fracionada ou radioterapia estereotáxica.
Braquiterapia ou Radioterapia Interna. Na braquiterapia o tumor é irradiado a curta distância, ou seja, o material radioativo é colocado muito próximo ao tumor, às vezes em contato ou mesmo dentro dele. É um tipo de radioterapia que pode ser usada como tratamento exclusivo ou complementar à radioterapia externa em vários tipos de câncer.
Radioterapia de todo o Cérebro. Se os exames de imagem diagnosticaram que o tumor se disseminou ao longo das meninges, da medula espinhal ou no líquido cefalorraquidiano, toda a calota craniana deve ser irradiada. Alguns tumores, como ependimomas e meduloblastomas são mais propensos a se disseminar dessa forma.
Possíveis Efeitos Colaterais
A radiação é mais prejudicial para as células tumorais do que para as células normais, mas mesmo assim, o tecido cerebral normal também é danificado pela radiação, especialmente em crianças com menos de 3 anos de idade.
Durante a radioterapia, algumas crianças podem ficar irritadas e cansadas. Náuseas, vômitos e dores de cabeça também são possíveis, mas são raras. Às vezes o uso de dexametasona, um medicamento similar a cortisona, pode aliviar esses sintomas.
Algumas semanas após a radioterapia, as crianças podem ficar sonolentas ou apresentar outros sintomas do sistema nervoso. Isso é chamado de síndrome de sonolência por radiação ou efeito de radiação retardada. Geralmente esse sintoma desaparece após algumas semanas.
Se grandes áreas do cérebro forem irradiadas, as crianças podem perder alguma função cerebral. Os problemas podem incluir perda de memória, mudanças de personalidade e problemas no aprendizado. Estes podem melhorar com o tempo, mas alguns efeitos podem ser duradouros. Outros sintomas podem incluir convulsões e crescimento lento. Podem existir outros sintomas dependendo da área do cérebro irradiada e da dose de radiação administrada.
O risco destes efeitos deve ser equilibrado contra os riscos de não utilizar a radioterapia e de ter menos controle do tumor. Se os problemas aparecem após o tratamento, muitas vezes é difícil determinar se eles foram provocados pelo próprio tumor, pela cirurgia ou devido a radioterapia, ou ainda da combinação destes. Os pesquisadores estão constantemente avaliando doses mais baixas ou diferentes maneiras de administrar a radioterapia para verificar se formas mais eficazes, que provoquem menos problemas.
As células cerebrais normais crescem rapidamente nos primeiros anos de vida, tornando-se muito sensíveis à radiação. Em função disso, a radioterapia, não é usada ou é adiada em crianças com menos de 3 anos de idade para evitar danos que possam afetar o desenvolvimento do cérebro. Isso precisa ser equilibrado com o risco do crescimento do tumor, como a radioterapia preventiva em alguns casos. É importante que você converse com o médico do seu filho sobre os riscos e benefícios do tratamento.
Raramente, uma grande massa de tecido necrosado (morto) se forma no local do tumor meses ou anos após a radioterapia, o que é denominado necrose radioterápica. Muitas vezes essa necrose pode ser tratada com corticosteroides, mas, em alguns casos, pode ser necessária a realização de uma cirurgia para remover esse tecido.
A radiação pode danificar genes nas células normais. Como resultado, existe um pequeno risco de desenvolver um segundo câncer na área irradiada. Se isso ocorrer, é geralmente muitos anos após a administração da radioterapia. Este pequeno risco não deve impedir que crianças que precisem de radioterapia façam o tratamento. É importante continuar o acompanhamento com o médico do seu filho para que, caso ocorra qualquer problema possa ser diagnosticado e, se necessário, iniciado o tratamento.
Fonte: American Cancer Society (21/01/2016)





obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico


abs


Carla


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