Além da fila para receber um coração, outras também aumentaram: córnea (27,1%) e fígado (14,3%). A única diminuição constatada foi para o transplante de rim, com queda de 28,3%.
Segundo a Secretaria de Saúde, não há filas para recebimento de pâncreas e pulmão. No caso de doação de medula óssea, não foi informado o número de pessoas na fila, mas em 2012 foram realizados 248 transplantes e a expectativa é de aumentar em 29% o número de procedimentos.
Apesar do aumento de pessoas nas filas de espera por alguns órgãos, o coordenador do Programa Estadual de Transplantes (PET) Rodrigo Sarlo, informou que o número de doadores aumentou em 50% em 2011, em relação a 2010. Já em 2012, o aumento foi de 65%, segundo dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO).
“No início de 2012, traçamos uma meta ainda mais ousada de superar o crescimento do ano anterior e chegar a 200 doadores e nós a ultrapassamos. A meta para 2013 é superar 250 captações”, destacou o Rodrigo.
A compatibilidade, entre quem doa e quem recebe, é fundamental para o sucesso do transplante. Neste caso, a doação de medula óssea é extremamente delicada, já que em torno de 65% de doadores parentes são incompatíveis. Para os não aparentados o número é ainda maior, 99,9%.
O autônomo Wellington Mendes da Silva, de 54 anos, passou pelo drama ficar com sua medula óssea produzindo sangue insuficiente para sua sobrevivência em 2009. Já em 2010 ele fez o transplante de medula. Seu irmão foi o doador.
“A pessoa não sabe o bem que faz quando doa algum órgão. Nasci de novo, é um privilégio que poucos têm. Agradeço a Deus por me dar uma nova chance de viver”, disse emocionado.
Desejo ainda em vida
Quem tem interesse em ser doador após a morte, deve manifestar o desejo aos familiares. Não precisa deixar nenhum documento escrito, mas a família deve se comprometer em realizar a vontade do doador.
Rins, pâncreas, córneas, válvulas cardíacas, pele, osso, coração, esclera (o branco do olho), pulmão e fígado são possíveis de serem transplantados.
Quem deseja ser doador ainda em vida, deve procurar as unidades credenciadas para realizarem o procedimento. No caso de doador vivo, a compatibilidade sanguínea com o paciente que precisa do transplante será também avaliada. É possível doar um órgão duplo como o rim, partes do fígado, do pâncreas ou do pulmão, ou um tecido como a medula óssea.
A lista completa dos locais pode ser conferida no site www.transplante.rj.gov.br. Mais informações no telefone 155.
Fila de espera - até abril de 2013
Coração.......................................................................11
Córnea......................................................................857
Fígado.......................................................................207
Rim........................................................................1.173
Pâncreas/Pulmão*
* Não possuem fila
Nº de transplantes - jan a abr de 201
Coração.........................................................................3
Fígado (doador cadáver).............................................41
Fígado (doador vivo).....................................................1
Rim (doador cadáver).................................................75
Rim (doador vivo).......................................................40
Medula óssea..............................................................68
Córnea......................................................................108
Osso............................................................................79
p.s: conteúdo meramente informativo qualquer dúvida procure seu médico
abs,
Carla
fonte:http://www.diabetenet.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=7691
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