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domingo, 13 de março de 2016

DIABETES DRENA ENERGIA DURANTE AS TAREFAS DIÁRIAS

andando



Pacientes com diabetes pagam um pedágio ao caminhar quando comparados com aqueles sem a condição, mostra a pesquisa.
No primeiro estudo deste tipo, cientistas do Depto. de Saúde da Manchester Metropolitan University demonstraram que o diabetes tem um impacto negativo sobre as tarefas diárias, como caminhar.
Os pacientes gastam mais energia para se equipararem à velocidade de marcha equivalente de pessoas sem a condição como conseqüência de complicações decorrentes da diabetes. Os problemas incluem enrijecimento do tendão de Aquiles, aumento do uso muscular, deformidades nos pés e uma frequência maior de passos.
A pesquisa, publicada no Journal of Applied Physiology, é parte de uma série de estudos em curso na Universidade de avaliação e análise biomecânica de pacientes diabéticos para compreender o impacto que o estilo de vida causa a esta condição. As estimativas globais atuais prevêem que, até 2025, cerca de 300 milhões de pessoas terão diabetes tipo dois.

DRENO DE ENERGIA

O pesquisador professor Neil Reeves, de Biomecânica Músculo-Esquelético da Manchester, acredita que os resultados vão ajudar a proporcionar um melhor atendimento aos pacientes.
“Se pudermos entender completamente qual o impacto da diabetes no uso de energia durante as tarefas diárias, como caminhar, então poderemos começar a desenvolver estratégias de intervenção permitindo às pessoas a lidar melhor com tarefas diárias, como caminhar para as lojas ou visitar os amigos, mantendo os níveis de atividade física”, disse ele.
“Estudos anteriores demonstraram que pacientes diabéticos fazem alterações biomecânicas em sua marcha para reduzir as demandas e, naturalmente, adotarem uma velocidade de caminhada mais lenta, mas esta é a primeira vez que fomos capazes de entender o impacto do diabetes sobre o gasto energético real. O que parece um passeio gerenciável para aqueles sem a condição, pode ser uma tarefa impossível para alguns pacientes com diabetes, devido ao elevado custo energético de andar”.
Os cientistas testaram pacientes não-diabéticos, pacientes diabéticos com neuropatia diabética periférica (DPN) e pacientes sem DPN. DPN está presente em 30-50% dos pacientes com diabetes, onde altos níveis de açúcar no sangue causam danos nos nervos. Ela afeta a percepção sensorial, função muscular e controle motor, e função do sistema nervoso autômato.

CUSTO DA CAMINHADA

Os participantes foram acompanhados durante a caminhada em velocidades variadas usando a análise de movimento ou andando em uma esteira enquanto o seu consumo de oxigênio era medido para estabelecer o “custo de andar”.
Os pacientes diabéticos necessitavam de mais oxigênio para se alcançarem as mesmas velocidades de pessoas sem diabetes, de modo significativo no caso de neuropatia periférica.
Os pesquisadores acreditam que o maior custo energético é causado pelo:
    • enrijecimento do tendão de Aquiles, que desempenha um papel importante na economia de energia durante a caminhada, tornando-se mais rígido através dos efeitos da glicação não enzimática;
    • mais músculos que trabalham por passo que o habitual;
    • deformidades nos pés e
    • uma freqüência maior de passos.
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NOTAS DOS EDITORES
O estudo, “Seria o custo metabólico de andar maior em pessoas com diabetes?” , foi publicado no Journal of Applied Physiology, 2016 Vol. 120 (1), 55-62.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
extraído:http://www.healthcanal.com/metabolic-problems/diabetes/69927-diabetes-drains-energy-during-everyday-tasks.html

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