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terça-feira, 22 de março de 2016

Tratamento para o Câncer pode trazer efeitos colaterais, como problemas Cardíacos

Tratamento para o câncer pode trazer efeitos colaterais, como problemas cardíacos

Saiba como se prevenir
Os tratamentos quimioterápico e radioterápico são, na maioria das vezes, os procedimentos mais efetivos para a cura do câncer em um paciente. É por meio deles que as células cancerosas têm maior possibilidade de serem destruídas, proporcionando a recuperação do enfermo, dependendo do estágio da doença e da resposta ao tratamento.
Mas, embora alguns tipos de quimioterapia sejam destinados a atingir o tecido tumoral, o procedimento também pode danificar tecidos saudáveis e trazer efeitos colaterais, como náuseas, vômitos e queda de cabelo. Dependendo da extensão do câncer e da quantidade de medicação necessária, esses efeitos podem se tornar mais sérios e provocar problemas no coração, principalmente quando as lesões acontecem no músculo cardíaco, no pericárdio, que é a membrana que envolve o coração, ou nos vasos sanguíneos.
Os efeitos adversos no coração também podem ser ocasionados pela radioterapia, principalmente quando a radiação for direcionada à região torácica, como nos casos de câncer de mama.
Mas nem todo medicamento utilizado contra o câncer é cardiotóxico, ou seja, causa danos ao coração, e nem todo paciente submetido aos procedimentos desenvolverá algum problema cardíaco. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que o problema atinge até 10% dos pacientes.
Para preparar os profissionais da oncologia a usarem a quimioterapia de forma mais eficaz e com riscos menores, foi criada, em 2011, a Primeira Diretriz Brasileira de Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, em parceria com a Sociedade Brasileira de Oncologia. Entre as orientações aos médicos está a disseminação de recomendações práticas para a monitorização da função cardiovascular.
Segundo o oncologista do Instituto de Câncer de Brasília (ICB), Dr. Douglas Manfroi, hoje é possível prevenir os efeitos colaterais mais severos, que podem atingir o coração do paciente. “Hoje a medicina está mais evoluída, e os tratamentos quimioterápicos também. Além disso é possível monitorar o órgão e saber precocemente se houve qualquer alteração cardiopática no paciente durante o tratamento e corrigi-la. Para isso, o paciente precisa confiar no tratamento que está sendo passado pelo médico e seguir à risca todas as recomendações”, aconselha.
Para evitar a cardiotoxicidade, o paciente deve revelar ao oncologista, detalhadamente, todo o histórico de doença, pessoal e familiar, para saber de que forma o tratamento pode ser menos prejudicial, principalmente para quem já apresenta problemas como hipertensão, diabetes, obesidade, entre outros. Além disso, é importante monitorar, por meio de exames de rotina, possíveis danos ao coração durante o tratamento, como exames físicos, eletrocardiograma e ecocardiografia.
O diálogo entre médico e paciente também é de extrema importância, por isso, o enfermo deve se sentir à vontade para perguntar ao especialista quais são as chances de o tratamento desencadear um efeito colateral e quais são as formas de evitá-lo.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
http://www.segs.com.br/saude/7306-tratamento-para-o-cancer-pode-trazer-efeitos-colaterais-como-problemas-cardiacos.html

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