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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

80% dos casos de Linfoma têm chances de recuperação

Câncer do sistema imunológico têm chances de recuperação quando feito o diagnóstico precoce.


Da Redação


Há cerca de sete anos um tipo de câncer no sangue até então pouco conhecido do público geral ganhou as manchetes de todo o país. Chamado de Linfoma, a doença que acometeu personalidades de diversos segmentos, incluindo artistas e políticos, atinge diretamente o sistema linfático, responsável pala defesa natural do nosso organismo contra infecções – importante parte do nosso sistema imunológico.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 12 mil brasileiros são diagnosticados anualmente com linfomas, uma incidência duas vezes maior que a registrada há 25 anos, cujo crescimento constante no número de casos têm preocupado especialistas. Além disso, a doença está entre os 10 cânceres mais comuns entre homens e mulheres na região sudeste.

De forma simplificada, os linfomas podem ser classificados como Hodgkin, mais raro e que afeta em especial jovens entre 15 e 25 anos e, em menor escala, adultos na faixa etária de 50 a 60 anos, ou não-Hodgkin, cujo grupo de risco é composto por pessoas na terceira idade (mais de 60 anos).

Para Dra. Mariana, hematologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO) – Grupo Oncoclínicas, apesar de não haver prevenção por desconhecimento do que leva ao surgimento da neoplasia, a chave para deter a evolução progressiva do tumor é o conhecimento. "A boa notícia é o fato dos linfomas terem alto potencial curativo. O diagnóstico precoce é fundamental para alcançar o êxito no processo terapêutico, por isso o esclarecimento à população é essencial", afirma a especialista.

As chances de remissão em pacientes com linfomas de Hodgkin chega a superar 80% dos casos quando o dianóstico acontece ainda no estágio inicial, enquanto os não-Hodgkin de baixo-grau (não agressivos) têm altas taxas de sobrevida, superando a marca de 10 anos.



Sintomas e Tratamento
 
Os sintomas em geral são aumento nos gânglios linfáticos (linfonodos ou ínguas, em linguagem popular) nas axilas, na virilha e/ou no pescoço, dor abdominal, perda de peso, fadiga, coceira no corpo, febre e, eventualmente, pode acometer órgãos como baço, figado, medula óssea, estômago, intestino, pele e cérebro.

"As duas categorias - Hodgkin e não-Hodgkin -, contudo, apresentam outros subtipos específicos, com características clínicas diferentes entre si e prognósticos variáveis. Por isso, o tratamento não segue um padrão, mas usualmente consiste em quimioterapia, radioterapia ou a combinação de ambas as modalidades", explica a hematologista do CPO.

Em certos casos, terapias alvo-moleculares, que tem como meta de ataque uma molécula da superfície do linfócito doente, podem ser indicadas. 


obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
https://www.odebate.com.br/saude-beleza/80-dos-casos-de-linfoma-tem-chances-de-recuperacao-18-09-2017.html

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