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sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Mieloma Múltiplo - Guia Detalhado : Biópsia para Diagnóstico do


Os principais tipos de biópsias e análises realizadas para o mieloma múltiplo são:


  • Biópsia da Medula Óssea


Os pacientes com mieloma múltiplo têm células plasmáticas em excesso na medula óssea. O procedimento a ser realizado é denominado biópsia e aspiração da medula óssea.

A aspiração da medula óssea consiste na inserção de uma agulha no osso da pelve para retirar uma pequena quantidade do líquido da medula óssea. Na biópsia, uma agulha maior é usada para remover uma pequena porção de osso e medula. As amostras coletadas são enviadas para análises, incluindo imunohistoquímico, citometria de fluxo e análises dos cromossomos, como cariótipo e hibridização fluorescente in situ (FISH).


  • Imunohistoquímico


Neste exame, uma parte da amostra de biópsia é tratada com anticorpos especiais que se ligam a moléculas específicas na superfície da célula. Estes anticorpos causam alterações na cor, quando visualizadas sob um microscópio. Este exame pode ser útil na identificação de diferentes tipos de células e na detecção de células de mieloma.


  • Citometria de Fluxo


Assim como no imunohistoquímico, este exame analisa certas substâncias na superfície das células para identificar os tipos de células presentes. Mas, este exame permite a avaliação de mais células do que o exame imunohistoquímico.

Neste método, uma amostra de células é tratada com anticorpos especiais que aderem às células somente se determinadas substâncias estão presentes em suas superfícies. Se após passarem por um feixe de laser, essas células contiverem anticorpos ligados a elas, será emitida uma luz, que será medida e analisada por um computador. Grupos de células podem ser separados e contados por este método.

Este procedimento é o mais utilizado para imunofenotipagem, ou seja, classificação das células de acordo com os antígenos presentes em suas superfícies.

A citometria de fluxo pode determinar se existem células anormais na medula óssea e, se são células de mieloma, de linfoma, de algum outro tipo de câncer ou de uma doença benigna.


  • Citogenética


Nesta técnica é possível avaliar os cromossomos nas células ósseas normais da medula óssea e nas células do mieloma. As células são observadas sob um microscópio para detectar se os cromossomos têm quaisquer translocações, como pode acontecer em alguns casos do mieloma múltiplo. Algumas células do mieloma podem ter excesso, escassez ou outras anormalidades cromossômicas. Encontrar essas alterações pode às vezes prever o prognóstico.


  • Hibridização Fluorescente In Situ


A hibridização fluorescente in situ (FISH) é semelhante ao teste citogenético. O exame utiliza corantes fluorescentes especiais que só se ligam a partes específicas dos cromossomos. Pode detectar a maioria das alterações cromossômicas visualizadas nas análises citogenéticas, bem como outras alterações menores não percebidas pela citogenética padrão.

O teste FISH pode ser usado para procurar por mudanças específicas nos cromossomos, por exemplo, no sangue ou em amostras da medula óssea.


  • Punção Aspirativa por Agulha Fina


A punção aspirativa por agulha fina (PAAF) utiliza uma agulha muito fina e uma seringa comum para retirar uma pequena quantidade de tecido de um tumor ou linfonodo. Este procedimento é geralmente guiado por tomografia computadorizada. Uma desvantagem desta técnica é que, em alguns casos, a agulha não consegue retirar uma quantidade de tecido suficiente para um diagnóstico definitivo.


  • Biópsia por Agulha Grossa


Esta biópsia é semelhante à PAAF, mas com uma agulha de grosso calibre, que permite que uma amostra maior de tecido seja retirada.

Fonte: American Cancer Society (09/03/2015)

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/biopsia-para-diagnostico-do-mieloma-multiplo/1999/396/

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