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Pessoas que tiveram pedras nos rins são duas vezes mais propensas a necessitarem mais tarde de diálise ou de um transplante de rim, revela uma investigação recentemente publicada no British Medical Journal.
No âmbito desta investigação, foram recolhidos dados de mais de 3 milhões de habitantes de Alberta, Canadá, durante cerca de 11 anos – entre 1997 e 2009.
Todd Alexander e Marcello Tonelli, investigadores da Faculdade de Medicina e Odontologia da Universidade de Alberta, descobriram que, comparando com pessoas que nunca tiveram pedras nos rins, quem teve um histórico de “pedras nos rins” fica duas vezes mais propenso a ter problemas renais mais tarde.
Outro dado que se destaca neste estudo é o facto de as mulheres abaixo dos 50 anos que tiveram pedras nos rins serem quatro vezes mais propensas a desenvolver mais tarde falência renal.
“Penso que o que estes resultados me dizem é que devíamos estar a monitorizar aquelas pessoas com um historial de pedras nos rins por causa dos factores de risco para o desenvolvimento da doença renal”, comentou o autor do estudo e nefrologista pediátrico Todd Alexander.
De acordo com estes resultados, entre 5 e 7% dos habitantes de Alberta irão desenvolver pedra nos rins durante a vida. Nos Estados Unidos, as previsões são ainda mais negativas: de 10 a 11% da população poderão desenvolver pedras nos rins. “Não estou surpreendido com estes dados, porque quando uma pedra passa pelo rim, há definitivamente o potencial de dano permanente”.
Metade daqueles que tiveram pedras nos rins terá uma reincidência, de um a mais episódios – eis outra conclusão desta investigação exaustiva.
“É importante notar que a vasta maioria das pessoas com pedras nos rins não desenvolverá danos permanentes do rim”, acrescenta Tonelli. “Mas alguns vão (desenvolver), e é por isto que é importante para as pessoas com pedras conseguirem um acompanhamento posterior apropriado – para reduzir o risco de uma nova pedra e para detectar danos no rim”.
Beber mais água, reduzir a ingestão de sódio, tomar medicação apropriada, caso seja receitada, são formas de reduzir a propensão para desenvolver pedras nos rins, sugere o estudo coordenado no âmbito do programa KRESCENT, um programa de apoio e de formação para investigadores cientistas da área renal.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla
extraído:http://www.portaldadialise.com/articles/estudo-historico-de-pedras-nos-rins-propicia-desenvolvimento-de-falencia-renal
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