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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Cuidados essenciais nos parques de diversão levam à segurança tanto dos pais como das crianças - Diabetes

Local fechado com um amplo espaço repleto de brinquedos sempre encanta tanto o público infantil como adolescente. Muitas das diversões são separadas por altura e faixa etária e algumas delas são feitas por brinquedos que proporcionam emoções, como montanha russa. Estes em especial aumentam a produção de adrenalina no corpo e a pessoa com diabetes tem consequências imediatas na glicemia. Só de circular pelo parque, há alteração da taxa de glicemia.Esportes Radicais
 
O educador físico Emerson Bisan, comenta o que ocorre nos parques de diversão. "Além do deslocamento entre as diversões e o tempo em pé nas filas de espera, a euforia acaba gerando um gasto energético muito superior ao do dia a dia das crianças e até dos adultos".
 
Nas diversões mais "radicais", Emerson Bisan relata o que ocorre em nossos corpos. "Esportes radicais levam ao medo e à tensão, o que gera a adrenalina. Este hormônio prepara os órgãos para surtos de atividade. Nestes casos, algumas alterações fisiológicas são desencadeadas, como: a aceleração das batidas do coração; o aumento da oferta de oxigênio, por promover um maior fluxo sanguíneo e a dilatação de passagens respiratórias. O excesso de adrenalina faz com que o organismo busque, de forma rápida, uma grande quantidade de energia para executar as atividades emergenciais. Como consequência, ocorre a quebra de gorduras, como fonte de energia, e há a estimulação da secreção de glucagon, que inibe a insulina, uma vez que esta age a fim de armazenar energia. Nestas situações, há elevação da taxa glicêmica".
 
Outra variante importante de se contar nestas situações é a alimentação, que costuma ser bem diferente da de casa. "Normalmente, a experiência com cada alimento já se torna hábito quando eventualmente as crianças portadoras de diabetes saem da dieta, mas o cuidado com uma monitorização mais intensa é a solução para gorduras não agirem de forma prejudicial no controle glicêmico. Estas são diferenciais importantes nestas situações. Além disso, é essencial portar sempre um carboidrato de rápida absorção para corrigir casos de hipoglicemias e finalmente não descuidar do tempo sem se alimentar por estarem entretidos com as atividades, isso aumenta o risco de hipoglicemia", adiciona Emerson.
 
Mas os cuidados não param por aí. É preciso adequar a dosagem de medicamento, fazer uma refeição antes da prática e monitorar durante as atividades para evitar hipoglicemias, que devem ser corrigidas sempre portando carboidratos de rápida ação. Estas medidas são essenciais principalmente para parques públicos, que costumam ter espaços para bike, corrida e caminhada. Cada criança tem uma atividade e vontade de praticar o que quiser. Cada prática gasta mais ou menos energia, e isso deve ser medido no momento que se dosa medicamento e alimentação das crianças, que nem sempre têm o pique igual, pois algumas têm mais energia que outras. Por isso, o segredo nesses casos ainda é a monitorização com uma periodicidade maior", completa Emerson.
 
Com relação às crianças que utilizam a insulina, o educador faz um alerta. "A alteração de dosagem do hormônio para cada paciente deve ser discutida, experimentada, testada e ajustada pelo médico, caso haja necessidade de alteração de dosagem para qualquer atividade física"
 
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla
extraído:https://www.debemcomavida.com.br/consumidores/exerc%C3%ADcios-f%C3%ADsicos/esportes-a-z/parques-de-divers%C3%A3o/

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