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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Demência Vascular

A Demência Vascular é, a seguir à Doença de Alzheimer, a segunda forma mais comum de Demência, tendo sido recentemente verificado que a sua incidência é mais alta do que previamente esperado. Aqui pode encontrar a descrição da Demência Vascular, das suas causas e progressão e da forma como é realizado o diagnóstico.
 
O que é a Demência Vascular?
Demência Vascular é um termo amplo, utilizado para designar o tipo de Demência associado a problemas da circulação do sangue para o cérebro.
 
 
Existem diferentes tipos de Demência Vascular?
Existem vários tipos de Demência Vascular. Os dois tipos mais comuns são a Demência por Multienfartes e a Doença de Binswanger.
 
 
  • Demência por Multienfartes
Esta é, provavelmente, a forma mais comum de Demência Vascular. A Demência por Multienfartes é causada por vários enfartes cerebrais pequenos, também denominados por acidentes isquémicos transitórios (AIT). Os enfartes causam danos no córtex cerebral, que é a área associada à aprendizagem, memória e linguagem. Uma pessoa com Demência por Multienfartes terá provavelmente, nas fases iniciais, um melhor discernimento do que as pessoas com Doença de Alzheimer e, algumas partes da sua personalidade podem permanecer relativamente intactas por um período de tempo mais longo. Os sintomas da Demência por Multienfartes podem incluir depressão severa, alterações de humor e epilepsia.
 
 
  • Doença de Binswanger (também conhecida como Demência Vascular Subcortical)
Esta doença era considerada rara, mas atualmente está em reavaliação e pode, de facto, ser relativamente comum. Tal como acontece nas outras Demências Vasculares, este tipo está associado às alterações produzidas pelos enfartes. A área afetada é a substância branca que se localiza na parte interna do cérebro. Este tipo de Demência é causado por tensão arterial alta, estreitamento das artérias e um fluxo sanguíneo inadequado. Os sintomas incluem, geralmente, lentidão e sonolência, dificuldade em andar, altos e baixos emocionais e incontinência urinária no início do curso da doença. A maioria das pessoas com a Doença de Binswanger tem, ou teve, tensão arterial alta.
 
A Demência Vascular pode ser causada por um enfarte único, dependendo do seu tamanho e localização. Os fatores de risco que aumentam a probabilidade de os enfartes conduzirem a Demência Vascular incluem:
  • Tensão arterial alta sem tratamento (hipertensão);
  • Fibrilação Atrial;
  • Outros ritmos cardíacos irregulares que aumentam o risco de coágulos e de arteriosclerose (depósitos de gordura nos vasos sanguíneos), que provocam danos nas artérias cerebrais.
 
Como é que a Demência Vascular é diagnosticada?
A Demência Vascular é habitualmente diagnosticada através de um exame neurológico e técnicas de imagiologia cerebral como a tomografia computorizada (TC) ou a ressonância magnética (RM). 
 
No entanto, tal como no caso da Doença de Alzheimer, o diagnóstico definitivo de Demência Vascular só pode ser realizado, após a morte, através de um exame ao cérebro. A Demência Vascular pode ser muito difícil de distinguir de outras formas de Demência. Algumas pessoas têm os dois tipos de Demência,Doença de Alzheimer e Demência Vascular.
 
 
Quem desenvolve Demência Vascular?
Qualquer pessoa pode ser afetada pela Demência Vascular, mas existem vários fatores que aumentam o risco. Estes incluem:
  • Tensão arterial elevada;
  • Tabagismo;
  • Diabetes;
  • Colesterol elevado;
  • História prévia de enfartes ligeiros;
  • Evidência de doença das artérias, em outros sítios;
  • Alterações do ritmo cardíaco.
 
Como é que a Demência Vascular progride?
A Demência Vascular normalmente progride em “degraus”, o que significa que as capacidades da pessoa deterioram-se depois de um enfarte e ficam estabilizadas até ao próximo. Se não ocorrerem mais enfartes, as capacidades das pessoas com Demência Vascular podem estabilizar e em alguns casos, melhorar. No entanto, estas melhorias podem não durar. Às vezes os “degraus” são tão pequenos que o declínio parece ser gradual.
 
Em média, as pessoas com Demência Vascular sofrem um declínio mais rápido do que das pessoas com Doença de Alzheimer e morrem frequentemente de paragem cardiorrespiratória ou de um grande enfarte.
 
 
Existe tratamento disponível?
Embora não exista tratamento que possa reverter os danos já realizados, é muito importante fazer um tratamento para prevenir outros enfartes. Estes podem ser prevenidos através da prescrição de medicamentos para controlar a tensão arterial elevada, colesterol elevado, doença cardíaca e diabetes. Fazer uma dieta saudável, exercício físico e evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool também diminui o risco de futuros enfartes.
 
Por vezes, são prescritos a aspirina e outros medicamentos para prevenir a formação de coágulos nos vasos sanguíneos pequenos. Os medicamentos também podem ser prescritos para aliviar a inquietude, depressão ou ajudar a pessoa com Demência a dormir melhor. Em alguns casos, a cirurgia conhecida como endarterectomia carotídea, pode ser recomendada para remover obstruções na artéria carótida, que é o principal vaso sanguíneo para o cérebro.
 
Estudos recentes sugerem que medicamentos como os inibidores da colinesterase como o Donepezil (Aricept) e a Galantamina (Reminyl), que são úteis para algumas pessoas com Doença de Alzheimer, também podem ter algum benefício para as pessoas com Demência Vascular. Contudo, as evidências ainda não são tão claras ou convincentes, como as existentes para a utilização daqueles medicamentos na Doença de Alzheimer
 
obs.conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla
extraído:https://www.facebook.com/notes/cantinho-da-paz-cuidadores-de-portadores-de-alzheimer/dem%C3%AAncia-vascular/708298259274889

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