Se você, assim como o Reynaldo Gianecchini, foi diagnosticado com linfoma, não é necessário entrar em pânico.
Cada vez mais popular, a doença agora aparece na estimativa de Incidência do Câncer no Brasil, realizada pelo INCA (Instituto Nacional do Câncer) e atualmente é o sexto tipo de câncer mais comum no Brasil.
Porém, ainda que os números sejam alarmantes, esta é a área da oncologia que apresenta os maiores avanços em pesquisas clínicas nos últimos anos, segundo o especialista Dr. Carlos Chiattone, chefe da disciplina de Hematologia e Oncologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, diretor de Relações Internacionais da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e membro do Comitê Científico Médico da ABRALE.
“O nome linfoma se refere a cerca de 50 tipos diferentes de cânceres. Clinicamente podem ser divididos em três grupos de comportamento clínico: os agressivos, os indolentes e os muito agressivos. Os agressivos são os mais frequentes, correspondendo a quase metade de todos os linfomas. Tratados corretamente, há uma alta taxa de pacientes curados, particularmente aqueles que não têm fatores prognósticos negativos. Os indolentes ocupam o segundo lugar, como os linfomas foliculares, que são os mais frequentes nessa categoria. Esses são incuráveis, mas com os tratamentos atuais a tendência é torna-los doenças crônicas, como a diabetes e hipertensão. Neste caso, os pacientes também têm longa vida e com qualidade.
Por último temos os linfomas muito agressivos, que também podem ser curados com as terapias existentes hoje, se utilizadas em altas taxas”, informou o hematologista.
Os principais sintomas deste tipo de câncer do sangue são aumento dos gânglios linfáticos (sem dor) no pescoço, axilas ou virilhas; perda de peso sem motivo; febre persistente; sudorese noturna; coceira na pele; tosse, dificuldade para respirar ou dor no peito; fraqueza e fadiga progressivas e dor, inchaço ou sensação de peso no abdômen.
O linfoma é uma doença que atinge pessoas de diversas idades, desde crianças a idosos, não é hereditário e ainda não há maneiras de preveni-lo. Atualmente, as principais opções para o tratamento são a quimioterapia, radioterapia, fototerapia, transplante de medula óssea e anticorpos monoclonais.
Se diagnosticado precocemente, as chances de cura podem chegar até em 86%, por isso fique sempre atento a qualquer sinal diferente em seu corpo. Se surgir qualquer indício da doença, procure um onco-hematologista, especialidade médica que trata os cânceres do sangue.
Para mais informações, acesse http://www.abrale.org.br ou entre em contato com a ABRALE pelo 0800 773 9973 e abrale@abrale.org.br.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla
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