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quarta-feira, 2 de julho de 2014

Pâncreas Artificial é testado em Diabéticos

Pâncreas artificial é testado em diabéticos

16/6/2014 - O Povo
Um pâncreas portátil artificial, que foi produzido a partir de um iPhone modificado, regulou os níveis de açúcar no sangue em pessoas que têm diabetes do tipo 1, de acordo com um estudo veiculado no “The New England Journal of Medicine” no último domingo, 15.
Segundo o site O Globo, o pâncreas artificial é a última versão de um dispositivo que já vem sendo pensado e projetado a um bom tempo. O sistema tem como base um iPhone 4S que é acoplado a um monitor de glicose, duas bombas, e reservatórios de insulina e glucagon. Um sensor que fica por baixo da pele de um dos lados do abdômen faz a metragem da glicose no fluido entre as células, o que corresponde de perto aos níveis de glicose no sangue.
O sensor ainda libera uma leitura para o celular e o programa do smartphone calcula a dose de insulina a cada cinco minutos. O medicamento é, então, bombeado através de tubos finos de dois pontos de infusão minúsculos colocados sob a pele do outro lado do abdômen do paciente.
O telefone ainda possui um aplicativo onde o paciente pode colocar informações imediatamente antes de comer, apontando se a refeição é o lanche, almoço ou jantar, e se o conteúdo de carboidratos será pequeno, grande ou razoável. Logo depois, ele calcula e distribui as doses adequadas. O dispositivo ainda precisa de uma picada no dedo duas vezes por dia para obter uma leitura precisa de sangue, o que o paciente entra no telefone.
— Fiquei impressionado como o dispositivo funcionou bem — falou Ed Damiano, da Universidade de Boston University, que participou do projeto.
Cinco dias de testes
Ainda de acordo com o site O Globo, os desenvolvedores fizeram testes com o dispositivo ao longo de cinco dias em dois grupos de pacientes, 20 adultos e 32 adolescentes, fazendo um paralelo dos resultados com as leituras obtidas com bombas de insulina convencional que os participantes estavam usando.
Cada adulto testado era acompanhado por uma enfermeira, e eles ficaram hospedados em um hotel para o estudo de cinco dias. Na maioria do tempo eles ficavam livres para viajar e executar atividades normais. Os adolescentes, sendo 16 meninos e 16 meninas, ficaram sob supervisão em um acampamento de verão para jovens com diabetes.
Christopher Herndon, de 13 anos, fez seu primeiro teste em agosto durante um acampamento para crianças com diabetes. E disse ter odiado ter que deixar de usar o dispositivo.
— É como um sonho para os diabéticos, exime da responsabilidade; evita riscos ao organismo e faz com que você se sinta bem o tempo todo — relatou Herndon à rede de TV NBC.
Diabetes tipo 1, que na maioria das vezes tem início na infância ou na idade adulta jovem, é uma condição crônica em que o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina, o hormônio que diminui os níveis de açúcar no sangue. A insulina age em parceria com o glucagon, um hormônio que eleva o açúcar no sangue. Combinados, eles conseguem manter o açúcar no sangue em um limite saudável.
Aproximadamente um terço das pessoas com diabetes tipo 1 dependem de bombas de insulina para controlar o açúcar no sangue, o que leva à zero a necessidade para injeções e pode ser programado para imitar a libertação natural de insulina.
A única dificuldade é que essas bombas não se ajustam automaticamente às necessidades de insulina variáveis %u200B%u200Bdo paciente, e eles não liberam glucagon. O novo produto libera ambos os hormônios, e executa isso com pouca intervenção do paciente, a cada cinco minutos.

obs. conteúdo meramente informativo procure de seu médico
abs,
Carla
extraído:http://diabetenet.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=8520

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