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quinta-feira, 7 de julho de 2016

Síndrome Mielodisplásica - 3-Vivendo com a

Data de criação: 16 Março 2016
Última modificação: 28 Abril 2016
Uso correto do medicamento

Cuidados com o medicamento
Quando pensamos em farmácia, a primeira imagem que nos vêm à cabeça são remédios e o local onde conseguimos comprá-los, certo? Mas saiba que essa área vai muito além disso.
A Farmácia tem abrangência assistencial, técnico-científica e administrativa e desenvolve atividades ligadas à produção, armazenamento, controle, dispensação e distribuição de medicamentos aos pacientes e unidades hospitalares. Sua missão é contribuir no processo de cuidado à saúde, visando melhorar a qualidade da assistência prestada ao paciente, promovendo assistência farmacêutica, garantindo a segurança da cadeia de abastecimento e uso racional de medicamento.
No tratamento do câncer em específico, é na farmácia que ocorre a aquisição, armazenamento, manipulação e entrega do quimioterápico e outros medicamentos, por exemplo.
O farmacêutico necessita de formação específica para realizar tais ações. Entre suas funções estão:
· Identificar, prevenir e resolver problemas relacionados ao medicamento utilizado pelo paciente;
· Avaliar a prescrição da quimioterapia, incluindo análise de interação medicamentosa;
· Orientação o paciente e realizar o acompanhamento farmacoterapêutico;
· Manipular a quimioterapia.

Dicas!
Como tomar remédios
Você sabia que guardar de maneira incorreta seus medicamentos pode causar alterações em sua composição? Veja aqui a maneira correta de fazer o uso dos remédios!
tomando remedio
1 - Nem todo medicamento pode ser tomado com qualquer líquido. Por exemplo, o Sulfato Ferroso não deve ser ingerido com leite e derivados, uma vez que diminuem a biodisponibilidade do ferro. O Mesilato de Imatinibe deve ser tomado apenas com água. Por isso, para não errar, a indicação é tomar sempre com água.

2 - Não é errado não utilizar líquidos para a ingestão de medicamentos. Porém, não é o ideal. Além de ser desconfortável, a absorção pode ser iniciada no esôfago, que possui pH diferente do estômago, podendo levar a alterações na ação.
3 – O ideal é sempre tomar o medicamento depois de se alimentar, mas se for logo antes de começar a comer, não há problema. Às vezes, pode ser necessário estar em jejum, pois isso fiquei atento às instruções.
4 - Algumas medicações ao serem tomadas com determinado alimento podem ter melhor absorção, como no caso da Ciclosporina quando ingerida junto com alimentos mais ácidos. Um outro exemplo é o da vitamina C, que melhora a absorção do Sulfato Ferroso quando ingeridos ao mesmo tempo.
5 – Alguns alimentos podem prejudicar o efeito do medicamento, como acelerar o metabolismo hepático. É o que acontece com a fruta americana grapefruit, que não deve ser ingerida junto com determinadas medicações. Outro exemplo importante são as bebidas alcoólicas, que podem, de forma muito perigosa, potencializar a ação de calmantes, levando a uma diminuição da atividade dos sistemas nervoso central, cardiovascular e respiratório.
6 – É preciso ter cuidado ao tomar mais de um remédio no mesmo dia e horário.  É interessante saber se ocorrem interações medicamentosas – ou seja, se uma substância influencia na outra. Temos medicações que são melhor absorvidas em meio ácido. O Omeprazol, por exemplo, pode tirar essa acidez do estômago e prejudicar sua absorção. Há também o caso de alguns antibióticos, como a Amoxacilina, que podem reduzir a eficácia dos contraceptivos orais.
7 – Uma dúvida comum é se pode ou não cortar o comprimido no meio para ficar mais fácil de engolir. Depende. Cápsulas não devem ser abertas, e os chamados comprimidos de liberação lenta também não. Eles têm um revestimento que se for violado fará o remédio ser absorvido mais rapidamente. Por isso, a indicação geral é de que os comprimidos sejam ingeridos integralmente, salvo exceções em crianças ou idosos. Nesses casos, o paciente pode consultar o farmacêutico sobre qual medicamento poderá ser cortado, ou macerado, ou ainda diluído.
8 – Alguns remédios devem ser guardados em geladeira. Algumas substâncias precisam de ambientes frios porque podem sofrer instabilidade química em temperaturas superiores. Caso a indicação não seja seguida, há um grande risco de perder parte da ação do medicamento.
9 – É essencial manter os medicamentos nas embalagens originais, que foram pensadas e desenhadas para armazenar corretamente, preservando toda a sua integridade. Mas não há contraindicação para o uso de caixinhas separadoras de remédios.
10 – É sempre importante seguir a receita médica e ler a bula. Cada medicamento é diferente, e na bula estão todas as suas especificações, indicações e contraindicações. Lê-la é a melhor forma de não errar ao tomar um medicamento.

Descarte de medicamentos
Não se deve descartar nenhum medicamento no lixo comum, nem no vaso sanitário, pois eles são compostos de substâncias químicas que colocam em risco a saúde de crianças ou pessoas carentes que possam reutilizá-los, além da contaminação da água e do solo.
· Ampolas, seringas, agulhas e frascos de vidro danificados devem ser entregues à farmácia em uma sacola diferente daquela que contém restos de remédios;
· As embalagens dos medicamentos não devem ser reaproveitadas para o armazenamento de outras substâncias de consumo devido à potencial contaminação residual;

É constituído por farmacêuticos com experiência em Onco-Hematologia, que se reúnem periodicamente e têm como responsabilidade contribuir para educação do paciente com câncer, fornecendo informações relacionadas ao medicamento, desde o armazenamento, uso correto, até o descarte, esclarecendo dúvidas e favorecendo a adesão e sucesso do tratamento. Cabe à comissão oferecer educação permanente aos profissionais envolvidos no ciclo do medicamento. Os membros que compõem este Comitê também ajudam na divulgação de informações e elaboração de materiais didáticos.

Bibliografia:
Portaria SAS/MS nº 1.017/02 – Estabelece que as Farmácias Hospitalares integrantes do SUS devam estar sob a responsabilidade do farmacêutico.
Portaria nº 3.916, de 30 de outubro de 1998. Estabelece a Política de Medicamentos e assistência farmacêutica.
RDC Anvisa nº 220/04 – Aprova o Regulamento Técnico de funcionamento dos serviços de terapia antineoplásica.
Resolução CNS nº 338/2004 – Política Nacional de Assistência Farmacêutica.
Resolução CFF nº 160, de 23 de abril de 1982. Dispõe sobre o exercício da Profissão Farmacêutica.
Resolução CFF nº 308, de 2 de maio de 1997. Dispõe sobre a Assistência Farmacêutica COMISSÃO ASSESSORA DE FARMÁCIA 67 em farmácias e drogarias.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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