O infarto do miocárdio tem sintomas visíveis, por isso, as pessoas precisam estar atentas quando o corpo “falar”. A primeira pista de que a pessoa pode estar sofrendo um infarto é o grande desconforto causado por uma dor intensa sentida no centro do peito. Outros indícios são:
- Dor para a mandíbula, pescoço, ombros e braços, principalmente o esquerdo;
- Sensação de desmaio;
- Suor excessivo;
- Náusea e vômitos;
- Falta de ar.
Este quadro significa que a situação é grave e a melhor coisa a fazer é buscar ajuda. Ao surgirem os primeiros sintomas, a pessoa deve procurar socorro imediatamente. Os cardiologistas usam a máxima “dor acima do umbigo é sinal de perigo”.
Como ajudar alguém que esteja apresentando os sintomas do infarto
Caso você esteja com alguém que apresente esses sintomas por mais de dez minutos, não perca tempo: procure socorro urgente. Enquanto a ajuda médica não vem, é preciso agir e o mais indicado é:
- Tranquilizar e aquecer a vítima;
- Salvo orientações médicas, não lhe dê nada de comer ou beber. Desde que a pessoa não apresente dificuldades para engolir e não seja alérgica, dê-lhe um comprimido de aspirina, que ajuda a prevenir coágulos sanguíneos;
- Se a vítima desmaiar verifique sua respiração e seu pulso. Na ausência desses sinais vitais, comece imediatamente os procedimentos de recuperação cardiopulmonar e chame o serviço de emergências.
Caso a vítima seja você
- Tossir com força, profunda e prolongadamente, várias vezes. Não se esqueça de inspirar antes tossir;
- Procure ajuda para rápido transporte a um hospital.
Diagnóstico do infarto
Tempo é vida: Com a evolução tecnológica – e o uso do cateterismo de emergência que possibilita diagnosticar a artéria entupida e até desobstruí-la com a angioplastia – consegue-se diminuir as taxas de mortalidade para 4 a 5%, ou seja, 10 vezes menos que há 50 anos. Porém, há alguns fatores que interferem negativamente para que estes resultados não sejam alcançados em todos os pacientes:
Procurar um hospital o mais rápido: O paciente quando inicia um quadro de Infarto deve procurar um Pronto Socorro mais o mais breve possível. Quanto maior o tempo perdido, maior o risco. O ideal é o paciente chegar ao Hospital na primeira hora. Porém, a maioria demora mais de três horas para procurar auxílio hospitalar.
O atendimento de urgência: Chegando ao Hospital ele deve ser atendido rapidamente. Em poucos minutos, deve ser constatado o diagnóstico de Infarto, que é confirmado por meio de um bom exame clínico feito pelo médico, associado ao Eletrocardiograma, que está disponível na maioria dos prontos-socorros.
Feito o diagnóstico deve-se desencadear o tratamento. Nos hospitais que não possuem cateterismo, o tratamento inclui a administração de trombolíticos na veia que vão tentar dissolver o coágulo de sangue que entupiu a artéria. Como opção, o paciente pode ser transferido para um hospital que realize os procedimentos de cateterismo cardíaco e angioplastia coronária. Desde que o tempo de transporte não exceda duas horas.
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