Nefrostar
• Postado em: 20/02/2024
A suplementação antes do treino de musculação desempenha um papel crucial na preparação do corpo para o exercício intenso, o que envolve produtos como whey, creatina, glutamina, BCA e muitos outros.
Esses suplementos, frequentemente contendo ingredientes como cafeína e creatina, oferecem benefícios significativos, incluindo um aumento nos níveis de energia, melhoria do desempenho físico e maior resistência durante o treino.
Além disso, certas substâncias presentes nesses suplementos contribuem para o foco mental aprimorado e redução da fadiga muscular, permitindo treinos mais eficazes e prolongados. A hidratação adequada, muitas vezes incorporada nos suplementos pré-treino, é essencial para sustentar o corpo durante atividades intensas.
Vale ressaltar que, embora esses suplementos ofereçam benefícios, é aconselhável buscar orientação profissional antes de incorporá-los à rotina, garantindo que atendam às necessidades individuais e estejam alinhados com uma abordagem geral de saúde e bem-estar.
E uma das principais dúvidas relacionadas aos suplementos é a sua relação com a saúde do corpo. Por isso, separamos um tipo de suplemento muito comum para entendermos qual sua relação com o desempenho no treino e, especialmente, com a saúde renal.
Mas, vamos começar do início…
O que é creatina?
A creatina é uma substância natural produzida pelo corpo e encontrada em pequenas quantidades em certos alimentos. Ela desempenha um papel fundamental no fornecimento de energia aos músculos durante atividades de alta intensidade e curta duração, como levantamento de peso e exercícios explosivos.
A creatina é armazenada nos músculos em forma de fosfocreatina, uma molécula que ajuda na produção de adenosina trifosfato (ATP), a principal fonte de energia celular.
Ao suplementar com creatina, os níveis intramusculares de fosfocreatina aumentam, proporcionando uma reserva adicional de energia durante esforços físicos intensos. Isso pode resultar em melhor desempenho em exercícios de curta duração e recuperação mais rápida entre as séries.
Além disso, a creatina pode ter efeitos benéficos na massa muscular magra e no aumento da força. É um dos suplementos mais pesquisados e utilizados no contexto esportivo, comumente integrado a estratégias de treinamento para otimizar o desempenho atlético.
No entanto, é importante seguir as orientações de uso, respeitar as doses recomendadas e, se necessário, buscar aconselhamento profissional para garantir uma suplementação segura e eficaz.
Creatina ou creatinina: qual a diferença?
A creatina é uma substância natural produzida pelo corpo, principalmente no fígado, rins e pâncreas, e também obtida por meio da alimentação, especialmente de fontes animais. A creatina desempenha um papel crucial no fornecimento de energia rápida para os músculos durante atividades de alta intensidade e curta duração.
Já a creatinina é um subproduto do metabolismo da creatina. Após a produção e utilização da creatina pelos músculos, ela se converte em creatinina, que é filtrada pelos rins e excretada na urina.
A taxa de excreção de creatinina é uma medida usada para avaliar a função renal. Níveis elevados de creatinina no sangue podem indicar um comprometimento na capacidade dos rins de filtrar e excretar resíduos.
Em resumo, a creatina é uma substância envolvida no fornecimento de energia muscular, enquanto a creatinina é um subproduto desse processo e serve como um indicador da função renal. Existe uma relação indireta entre elas, já que a creatina utilizada nos músculos se converte em creatinina, que é eventualmente eliminada pelos rins.
Como a creatina age no corpo do atleta?
A creatina age no corpo do atleta principalmente aumentando os níveis de fosfocreatina nos músculos. Quando você realiza atividades de alta intensidade, como levantamento de peso
ou sprints, o corpo utiliza ATP como fonte de energia. No entanto, os estoques de ATP são limitados e se esgotam rapidamente.
A creatina entra em cena ao doar um grupo fosfato para a molécula de ADP (adenosina difosfato), regenerando assim o ATP. Isso significa que, com níveis mais elevados de creatina, o processo de regeneração do ATP é mais eficiente, proporcionando aos músculos uma fonte de energia mais rápida e disponível durante atividades de curta duração e alta intensidade.
Além disso, a creatina pode ajudar na retenção de água nas células musculares, promovendo uma aparência mais volumosa e aumentando a hidratação intracelular. Esse efeito pode contribuir para o ganho de massa muscular e, indiretamente, para o aumento da força muscular.
Basicamente, tomar creatina atua como uma reserva de energia rápida para os músculos, permitindo um desempenho aprimorado em atividades explosivas e favorecendo adaptações positivas no tecido muscular.
Melhora no desempenho físico: a creatina é armazenada nos músculos e usada para fornecer energia durante atividades explosivas e de curta duração, como levantamento de peso e sprints. A suplementação pode aumentar a capacidade de trabalho em exercícios de alta intensidade.
Aumento da massa muscular: a creatina pode ajudar no aumento da síntese de proteínas musculares, contribuindo para o crescimento muscular. Esse efeito é particularmente notável em atividades que envolvem treinamento de força.
Recuperação muscular aprimorada: a creatina pode reduzir o tempo necessário para a recuperação entre os esforços repetidos de alta intensidade, permitindo treinos mais frequentes e intensos.
Benefícios cognitivos: além dos benefícios físicos, há evidências emergentes sugerindo que tomar creatina pode ter efeitos positivos na função cognitiva, beneficiando a memória e o desempenho mental.
A creatina deve ser consumida por quem não faz exercícios físicos?
A creatina é geralmente associada a benefícios em atividades físicas de alta intensidade e curta duração, como musculação e exercícios de explosão. Para pessoas que não praticam exercícios físicos ou que se envolvem em atividades de baixa intensidade, os benefícios de tomar creatina podem não ser tão evidentes.
Se uma pessoa não está envolvida em atividades que demandam explosão de energia, os ganhos potenciais de desempenho e massa muscular podem ser limitados.
Além disso, é sempre aconselhável consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplementação, especialmente se não estiver associada a um programa de exercícios específico.
Para aqueles que desejam obter os benefícios da creatina, a prática regular de atividades físicas de alta intensidade pode ser um pré-requisito para maximizar os efeitos positivos desse suplemento.
Contudo, a decisão de tomar creatina deve ser individualizada e considerar a condição de saúde geral, estilo de vida e objetivos específicos de cada pessoa.
Tomar creatina pode prejudicar os rins?
A relação entre tomar creatina e a saúde renal é um tema muito debatido. Em geral, para indivíduos saudáveis e que seguem as instruções de dosagem recomendadas, a creatina é considerada segura e não prejudicial aos rins.
No entanto, para pessoas que já têm problemas renais preexistentes, é aconselhável consultar um profissional de saúde antes de iniciar a suplementação de creatina.
A creatina é filtrada pelos rins, e alguns estudos sugerem que altas doses de creatina podem exercer uma carga adicional sobre os rins em casos de insuficiência renal. Portanto, para pessoas com histórico de doença renal ou qualquer condição médica pré-existente, é crucial buscar orientação profissional antes de incorporar suplementos de creatina à dieta.
Individualidade biológica, histórico médico e orientação especializada são fundamentais ao considerar qualquer suplementação, garantindo que seja segura e benéfica para a saúde de cada pessoa.
Como saber se a creatina está te fazendo mal?
Determinar se a creatina está causando efeitos adversos em uma pessoa requer atenção aos sinais e sintomas que podem surgir durante ou após o uso. Embora a creatina seja geralmente segura para a maioria das pessoas quando usada conforme as instruções, alguns indivíduos podem experimentar efeitos colaterais.
E quais os sinais de alerta para interromper o uso da creatina?
- Problemas gastrointestinais: algumas pessoas podem experimentar desconforto estomacal, náuseas ou diarreia.
- Desidratação: tomar creatina pode aumentar a retenção de água no músculo, então é importante manter uma hidratação adequada.
- Aumento de peso: devido à retenção de água nos músculos, pode haver um aumento temporário no peso corporal.
- Problemas renais: embora haja controvérsias, algumas preocupações foram levantadas sobre o impacto da creatina nos rins em pessoas com doença renal preexistente.
Em geral, a preocupação recai mais sobre indivíduos que já têm problemas renais. Pessoas com histórico de doença renal devem ter precaução ao considerar tomar creatina e devem consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer regime de suplemento.
É essencial destacar que a literatura científica não fornece conclusões definitivas sobre o impacto de tomar creatina para os rins. Portanto, a prudência é sempre aconselhada, e a supervisão médica é crucial, especialmente para aqueles com condições de saúde preexistentes.
Se alguém experimentar efeitos colaterais persistentes ou preocupantes, é aconselhável interromper o uso da creatina imediatamente e procurar orientação médica. Além disso, antes de iniciar qualquer suplementação, especialmente se houver preocupações de saúde, é sempre recomendável consultar um profissional de saúde.
FONTE: https://www.nefrostar.com.br/blog-post.php?
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs.
Carla
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