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sábado, 15 de junho de 2024

Violência contra idosos:

 


Mirtes Maria Antunes


13/01/2015

A violência contra os idosos não ocorre só no Brasil: faz parte da violência social em geral e constitui um fenômeno universal.

Em muitas sociedades, diversas expressões dessa violência, frequentemente, são tratadas como uma forma de agir “normal” e “naturalizada” ficando ocultas nos usos, nos costumes e nas relações entre as pessoas.

Tanto no Brasil como no mundo, a violência contra os mais velhos se expressa nas formas de relações entre os ricos e os pobres, entre os gêneros, as raças e os grupos de idade nas várias esferas de poder político, institucional e familiar.

A maneira com que a sociedade trata os idosos é muito contraditória. Na maioria das vezes passa a visão negativa do envelhecimento, pois mantém e reproduz a ideia de que, a pessoa vale o quanto produz e o quanto ganha e por isso, os mais velhos, fora do mercado de trabalho e quase sempre, ganhando uma pequena aposentadoria, podem ser descartados: são considerados inúteis ou peso morto.

Mas há também uma visão positiva: aquela que vem da convivência e da valorização da pessoa idosa por sua história, sabedoria e contribuição às famílias e à sociedade.

No entanto, os próprios velhos ajudam a produzir a ideologia negativa sobre eles.

Muitos não se conformam com a perda de poder, outros que só viveram para o trabalho sentem sua própria identidade se desmanchando ao se aposentarem e vários se enclausuram numa solidão desnecessária.
As violências contra idosos se manifestam de forma:

(a) estrutural, aquela que ocorre pela desigualdade social e é naturalizada nas manifestações de pobreza, de miséria e de discriminação;

(b) interpessoal que se refere às interações e relações cotidianas e

(c) institucional que diz respeito à aplicação ou à omissão na gestão das políticas sociais e pelas instituições de assistência. Internacionalmente se estabeleceram algumas categorias e tipologias para designar as várias formas de violências mais praticadas contra a população idosa:

Abuso físico, maus tratos físicos ou violência física são expressões que se referem ao uso da força física para compelir os idosos a fazerem o que não desejam, para feri-los, provocar-lhes dor, incapacidade ou morte.

Abuso psicológico, violência psicológica ou maus tratos psicológicos correspondem a agressões verbais ou gestuais com o objetivo de aterrorizar os idosos, humilhá-los, restringir sua liberdade ou isolá-los do convívio social.

Abuso sexual, violência sexual são termos que se referem ao ato ou jogo sexual de caráter homo ou hetero-relacional, utilizando pessoas idosas. Esses abusos visam a obter excitação, relação sexual ou práticas eróticas por meio de aliciamento, violência física ou ameaças.

Abuso financeiro e econômico consiste na exploração imprópria ou ilegal dos idosos ou ao uso não consentido por eles de seus recursos financeiros e patrimoniais. Esse tipo de violência ocorre, sobretudo, no âmbito familiar.

Autonegligência diz respeito à conduta da pessoa idosa que ameaça sua própria saúde ou segurança, pela recusa de prover cuidados necessários a si mesmos.

Geralmente o agressor familiar se caracteriza assim:

O agressor vive na própria casa que a vítima;
Depende do idoso ou o idoso depende dele;
É abusador de álcool e drogas, ou o idoso dependente dele é abusador;
Tem vínculos afetivos frouxos e pouco comunicativos com o idoso;
Vive socialmente isolado e assim mantém o idoso;
Sofreu ou sofre agressões por parte dos idosos; depressão ou transtorno mental.
Como denunciar:
Disque 100
A responsável por acolher, analisar e encaminhar denúncias de violações de direitos humanos à rede de proteção, o Disque 100 recebe cerca de 6 mil chamadas por dia – entre denúncias, informações disseminadas, ligações improcedentes e apoio aos conselhos tutelares.

Criado em 1997 para receber denúncias de abusos contra crianças e adolescentes, em 2011 o canal passou a registrar situações contra outros grupos – como LGBT, pessoas com deficiência, idosos e população em situação de rua.

A coordenadora-geral do Disque 100, Magda Cravo Balbueno, frisa que quedas em alguns tipos de denúncia não têm relação direta com o aumento ou diminuição na incidência
Nesse tipo de crime. Instrumentos locais, como o Conselho Tutelar, podem estar sendo procurados, e ainda a delegacia de polícia faz estes atendimentos e encaminha, também as unidades de saúde realizam visitas, avaliam e encaminham todos os tipos de violência.

É sempre bom lembrar que qualquer suspeita de abuso deve ser denunciada, não se omita denuncie, e os órgãos competentes se incumbiram de investigar





FONTE: https://web.facebook.com/groups/356844134420305/user/100001704930755/?__cft__[0]=AZVsYQQRFvyz9POjkP5LlLRRGZ5PWDQEmk-3_a279p0v96f55gbQQUPAUQschRDgf63BFVE7KB3xDezTOVAV0QfUZbmxSmh4J1I8GiVqLUnglmQtJh5f2D7iC7-i2MUdDDzYdM-Ob8KTFrMJ-V0O44b-TpudTRjlD4FGYZHZdlFhOOuom8nLIPRBsYSAjfbdtobWT8VXcgEG0VChX7z_WYrW&__tn__=-UC%2CP-R



RIM PELE


 

 

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abs.

Carla

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