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quinta-feira, 18 de maio de 2017

QUAIS SÃO OS TIPOS E COMO FUNCIONAM OS MEDICAMENTOS CONTRA O CÂNCER?

Os primeiros medicamentos contra o câncer, desenvolvidos na década de 1940, agiam causando a morte das células cancerosas. Desde lá, o nosso conhecimento sobre a biologia do câncer aumentou dramaticamente, abrindo diversas avenidas para o desenvolvimento de novas medicações.

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Diferentes classes de medicamentos são utilizados hoje no tratamento oncológico, aumentando o controle a cura dos pacientes com câncer.

Didaticamente, dividimos estas substâncias de acordo com o mecanismo de ação delas. Abaixo, está uma lista com as principais classes de medicamentos e como eles agem.


1. Citotóxicos – Esta é uma grande classe de medicamentos envolvendo diversas substâncias que, apesar de apresentarem diversos mecanismos de ação, têm um efeito final comum, que é a morte da célula do cancerosa. Estas células se multiplicam mais rápido que as células normais do organismo e estes medicamentos são efetivos justamente por causar danos às células com alta replicação. Sendo assim, são capazes de reduzir o tamanho dos tumores e aumentar a chance de cura. Em contrapartida, têm efeitos colaterais em células normais do corpo que têm um replicação mais acelerada, como cabelos, pele, sistema imunológico e gastrointestinal, eventualmente causando queda dos cabelos, baixa de imunidade, náuseas e cansaço. Em geral, esses medicamentos são aplicados na veia, mas existem algumas formulações subcutâneas e mesmo em comprimidos.


2. Imunomoduladores – Esta é uma das mais promissoras classes de medicamentos contra o câncer. Consiste em medicações que aumentam a ativação do sistema imunológico. As medicações mais eficazes desta classe são anticorpos administrados pela veia do paciente que se ligam às células de defesa estimulando o ataque delas contra o câncer. O efeito colateral mais comum destes remédios é a autoimunidade, eventualmente as células de defesa podem atacar as células normais do próprio corpo. Neste caso, é necessária a interrupção momentânea do tratamento. As pesquisas mais avançadas com essas drogas são em câncer de pele do tipo melanoma e câncer de pulmão, mas prometem ser úteis em muitas outras doenças.


3. Inibidores de sinalização – Em alguns tipos de câncer, há uma sinalização anômala de crescimento, o câncer pode entender sinais normais do corpo como sinais para multiplicar e crescer, como no câncer de mama Her2 positivo, ou no câncer de intestino com mutação do KRAS. Em outros casos, o câncer pode apresentar alterações próprias que estimulam esse crescimento, como no melanoma BRAF-mt ou no câncer de estômago do tipo GIST. Essa classe de drogas tem como objetivo justamente desligar esse sinal ou impedir com que sinais normais do corpo cheguem à célula cancerosa. São conhecidos como inibidores de tirosino quinase (como o imatinib, erlotinib, etc) ou anticorpos que bloqueiam os sinais externos (como o trastuzumab, cetuximab, etc). Em geral, precisa-se identificar a presença da anormalidade na célula cancerosa para saber se estes medicamentos serão efetivos.


4. Inibidores hormonais – A maior parte dos cânceres de próstata e mama são estimulados a crescer pelos hormônios sexuais masculino e feminino, respectivamente. No câncer de próstata, inibir a produção de testosterona é um dos mais eficazes tratamentos. No câncer de mama que apresenta receptores para estrogênio ou progesterona, tanto o bloqueio da produção de hormônios como o bloqueio do receptor diretamente no câncer são tratamentos extremamente eficazes.


5. Inibidores de crescimento de vasos sanguíneos – Para que os tumores cresçam é necessário que nutrientes cheguem às células cancerosas. Um dos métodos de impedir esse crescimento é bloquear o aparecimento de novos vasos sanguíneos. Atualmente, existem tanto anticorpos quanto inibidores de sinalização de crescimento que atuam desta maneira. Em geral, estes medicamentos não são usados isoladamente, mas em combinação com outras substâncias.


Fonte:Dr Felipe Ades MD PhD

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abs
Carla
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