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sábado, 29 de dezembro de 2018

Câncer de Pele Melanoma > Imunoterapia para


Equipe Oncoguia 
- Data de cadastro: 15/08/2015 - Data de atualização: 26/12/2016

A imunoterapia é o uso de medicamentos para estimular o sistema imunológico do paciente a reconhecer e destruir as células cancerosas de forma mais eficaz. Vários tipos de imunoterapia podem ser utilizados no tratamento de pacientes com melanoma avançado.
Inibidores do Ponto de Verificação Imunológico
Uma parte importante do sistema imunológico é sua capacidade de não atacar as células normais do corpo. Para fazer isso, ele utiliza pontos de verificação, que são proteínas em células do sistema imunológico que precisam ser ativadas (ou desligadas) para iniciar uma resposta imune. Às vezes, as células do melanoma utilizam esses pontos de controle para evitar serem atacadas pelo sistema imunológico. Mas, as novas drogas que visam as proteínas que atuam sobre esses pontos de controle ajudam a restaurar a resposta do sistema imunológico contra as células do melanoma.
Inibidores de DP-1
O pembrolizumab e o nivolumab são medicamentos que têm como alvo a PD-1, uma proteína das células do sistema imunológico denominados célula T, que, normalmente, impedem estas células de atacar outras células do organismo. Ao bloquear a PD-1, esses medicamentos aumentam a resposta imunológica do organismo contra as células de melanoma. Isso muitas vezes reduz o tamanho dos tumores e aumenta a sobrevida dos pacientes, embora ainda não esteja claro se estes medicamentos possam curar o melanoma.
Este medicamento é administrado por via intravenosa a cada 2 ou 3 semanas.
Os efeitos colaterais destes medicamentos podem incluir fadiga, tosse, náuseas, prurido, erupção cutânea, diminuição do apetite, constipação, dor nas articulações e diarreia.
Outros efeitos colaterais podem ocorrer com menos frequência. Estes medicamentos funcionam basicamente removendo os freios do sistema imunológico do organismo, levando-o a atacar partes saudáveis ​​do corpo, provocando importantes efeitos nos intestinos, fígado, glândulas hormonais, pulmões, rins ou outros órgãos.
É importante conversar imediatamente com seu médico sobre qualquer efeito colateral. Se ocorrerem efeitos colaterais importantes, o tratamento pode ser interrompido e o paciente deve receber altas doses de corticosteroides para suprimir seu sistema imunológico.
Inibidor CTLA-4
O ipilimumab é um anticorpo monoclonal produzido a partir de uma proteína do sistema imunológico. O alvo é a proteína CTLA-4, que normalmente ajuda a manter as células T sob controle. Ao bloquear a ação do CTLA-4, o ipilimumab aumenta a resposta imune do corpo contra células de melanoma.
Este medicamento é administrado como infusão intravenosa, geralmente uma vez cada 3 semanas, em 4 ciclos de tratamento. Em pacientes cujos tumores não puderam ser removidos cirurgicamente ou que se disseminaram para outros órgãos, têm aumentado sua expectativa de vida em vários meses.
Os efeitos colaterais mais comuns do ipilimumab incluem fadiga, diarreia, problemas na pele e coceira.
Este medicamento basicamente remove o freio do sistema imunológico do corpo. Isso pode ser útil contra as células cancerosas, mas também pode levar a efeitos secundários severos. Em alguns casos, o sistema imunológico começa a atacar outras partes do corpo, e pode causar problemas no intestino, fígado, glândulas que produzem hormônios, nervos, pele, olhos ou outros órgãos. Em alguns pacientes esses efeitos colaterais podem ser fatais.
É muito importante conversar imediatamente com seu médico sobre qualquer efeito colateral. Se ocorrerem efeitos secundários graves, o tratamento pode precisar ser interrompido e o paciente deve receber altas doses de corticosteroides para suprimir seu sistema imunológico.
Citocinas (Interferon-alfa e Interleucina-2)
Citocinas são proteínas no organismo que impulsionam o sistema imunológico de uma forma geral. As versões artificiais de citocinas, como interferon-alfa e interleucina-2 (IL-2), são algumas vezes usadas em pacientes com melanoma. Elas são administrados como infusão intravenosa, pelo menos no início do tratamento. Alguns pacientes ou cuidadores aprendem a administrar a injeção sob a pele em casa.
Melanomas Avançados. Tanto o interferon-alfa como a IL-2 podem reduzir os melanomas avançados em cerca de 10 a 20% dos pacientes quando utilizados isoladamente. Estes medicamentos também podem ser administrados junto com medicamentos quimioterápicos, conhecidos como bioquimioterapia, para melanoma estágio IV.
Os efeitos colaterais podem incluir sintomas gripais como febre, calafrios, dores, cansaço extremos, sonolência e diminuição das taxas sanguíneas. A interleucina-2, particularmente em altas doses, pode causar acúmulo de líquido no corpo, provocando inchaço. Devido a estes e outros possíveis efeitos colaterais, doses elevadas de IL-2 são administradas apenas em pacientes em regimes internados.
Após a Cirurgia para Melanomas Estágio Inicial. Os pacientes com melanomas maiores geralmente têm metástases. Mesmo que todo o tumor tenha sido removido cirurgicamente, podem existir células remanescentes. O interferon-alfa pode ser utilizado como terapia adjuvante após a cirurgia para tentar impedir a crescimento e disseminação destas células. Isto pode retardar o reaparecimento de melanoma, mas ainda não é claro se isso aumenta a sobrevida.
O tratamento com interferon deve ser realizado com doses altas para ser eficaz. Entretanto, muitos pacientes podem não tolerar os efeitos colaterais dessa terapia. Os efeitos colaterais podem incluir febre, calafrios, dores, depressão, fadiga, problemas cardíacos e problemas no fígado. Os pacientes que recebem esse medicamento devem ser acompanhados de perto por um médico.
Ao decidir pelo uso da terapia adjuvante, os pacientes e seus médicos devem levar em conta os potenciais benefícios e efeitos colaterais deste tratamento.
Terapia do Vírus Oncolítico
Os vírus são um tipo de germe que pode infectar e destruir células. Alguns vírus podem ser alterados em laboratório para que infectem e destruam principalmente as células cancerosas. Estes são conhecidos como vírus oncolíticos. Simultaneamente eles alertam o sistema imunológico para atacar as células cancerosas.
Talimogene laherparepvec. Também conhecido como T-VEC, é um vírus oncolítico que pode ser usado para tratar melanomas ou linfonodos que não podem ser removidos cirurgicamente. O vírus é injetado diretamente nos tumores, a cada 2 semanas. Os efeitos colaterais podem incluir sintomas gripais e dor no local da injeção.
Vacina do Bacilo de Calmette-Guerin (BCG)
A vacina BCG é um germe relacionado ao que causa a tuberculose. A BCG não provoca a doença em humanos, mas ativa o sistema imunológico. Às vezes, a BCG é usada para ajudar no tratamento de melanomas em estágio III, nestes casos é injetada diretamente no tumor.
Imiquimod
O imiquimod é um medicamento que, quando aplicado como um creme, estimula a resposta imunológica local contra células do câncer de pele melanoma. Para melanomas estágio 0 localizados em áreas sensíveis do rosto, pode ser utilizado o creme imiquimod. Também pode ser utilizado em alguns tumores que se disseminaram na pele. Ainda assim, nem todos os médicos concordam que este creme deva ser usado para o melanoma.
O creme deve ser aplicado 2 a 5 vezes por semana, por cerca de 3 meses. Alguns pacientes podem ter reações cutâneas severas com o uso deste medicamento. O imiquimod não é utilizado para melanoma avançado.
Tratamentos mais Recentes
Alguns novos tipos de imunoterapia têm se mostrado promissores no tratamento do câncer de pele melanoma e estão sendo avaliados em estudos iniciais.
Fonte: American Cancer Society (20/05/2016)
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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