Powered By Blogger

sábado, 29 de dezembro de 2018

Câncer de Pele Melanoma > Tratamento do

Equipe Oncoguia 
- Data de cadastro: 15/08/2015 - Data de atualização: 26/12/2016

As opções de tratamento para o câncer de pele melanoma baseiam-se principalmente no estágio da doença, local do tumor, mas outros fatores, como estado geral de saúde, assim como determinadas características do próprio câncer, também são importantes.
Estágio 0
Os melanomas estágio 0 que não se desenvolveram além da epiderme, são geralmente tratados com cirurgia. Se as bordas da amostra retirada contiverem células cancerígenas, pode ser feita uma nova excisão até que as margens fiquem livres.
Em alguns casos, pode ser considerado o uso de imiquimod ou radioterapia, em vez da cirurgia, embora nem todos os médicos concordem com esse procedimento.
Para melanomas localizados em áreas sensíveis do rosto, pode ser realizada a cirurgia de Mohs ou mesmo imiquimod se a cirurgia for muito invasiva, embora nem todos os médicos concordem com essas opções.
Estágio I
No estágio I, o melanoma é tratado por excisão ampla. A quantidade de pele normal a ser retirada dependerá da localização do melanoma.
Se o melanoma é estágio IB ou tem outras características que o tornam mais propenso a se disseminar para os nódulos linfáticos, pode ser recomendada a biópsia do linfonodo sentinela. Esta é uma opção que o paciente deve discutir com seu médico.
Se a biópsia do linfonodo sentinela for positiva, normalmente, recomenda-se a dissecção dos linfonodos, mas não está claro se isso aumenta a sobrevida. Alguns médicos recomendam o tratamento adjuvante com interferon após a cirurgia de retirada de linfonodos.
Estágio II
O tratamento padrão para o melanoma estágio II é a excisão ampla. A quantidade de pele normal removida depende da espessura e localização do tumor.
Como o melanoma pode se disseminar para os gânglios linfáticos próximos ao tumor, muitos médicos recomendam também a biópsia do linfonodo sentinela. Esta é uma opção que o paciente deve discutir com seu médico. Se o linfonodo sentinela contém câncer, provavelmente, será realizada posteriormente a dissecção dos gânglios linfáticos.
Para alguns pacientes, com linfonodos positivos, pode ser recomendado o tratamento com interferon após a cirurgia. Outros medicamentos ou talvez vacinas também podem ser recomendados como parte de um estudo clínico para reduzir a chance de recidiva.
Estágio III
Neste estágio, o tumor já atingiu os linfonodos quando diagnosticado. O tratamento cirúrgico para o estágio III, geralmente, requer excisão ampla do tumor primário, com dissecção dos linfonodos. A terapia adjuvante com interferon pode ajudar a evitar a recidiva. Outros medicamentos ou vacinas também podem ser recomendadas como parte de um estudo clínico para tentar reduzir a chance de uma recidiva. Outra opção é administrar a radioterapia na região dos linfonodos retirados.
Se existirem vários tumores, todos devem ser removidos. Se isso não for possível, as opções de tratamento incluem vacina BCG, interferon ou interleucina-2 diretamente nas lesões; radioterapia; ou aplicação de imiquimod. Para melanomas localizados no braço ou perna, outra opção pode ser a perfusão isolada do membro. Outros tratamentos possíveis incluem terapia-alvo, imunoterapia, quimioterapia, imunoterapia ou imunoterapia combinada com quimioterapia (bioquimioterapia).
Alguns pacientes podem se beneficiar de tratamentos mais recentes, participando de um estudo clínico.
Estágio IV
Os melanomas estágio IV são mais difíceis de serem curados, uma vez que já se disseminaram para os gânglios linfáticos mais distantes ou outras áreas do corpo. As metástases nos linfonodos causando sintomas, muitas vezes, podem ser removidas cirurgicamente ou tratadas com radioterapia.
As metástases em órgãos internos são, às vezes, retiradas, dependendo da quantidade, localização e da probabilidade de causar sintomas. As metástases que causam sintomas, mas não podem ser removidas podem ser tratadas por radioterapia, imunoterapia, terapia alvo ou quimioterapia.
Nos últimos anos, as novas formas de tratamento para melanomas disseminados, como imunoterapia e terapia alvo, têm se mostrado mais eficazes do que a quimioterapia.
Os medicamentos de imunoterapia denominados inibidores de ponto de verificação como o pembrolizumab, nivolumab e ipilimumab aumentaram a sobrevida de alguns pacientes com melanoma avançado. Estes medicamentos podem às vezes ter efeitos colaterais importantes, de modo que os pacientes que estão sendo tratados com esses medicamentos precisam ser acompanhados de perto. Outros tipos de imunoterapia também podem ser úteis, mas, atualmente, estes só estão disponíveis em estudos clínicos.
Em cerca da metade dos casos de melanoma, as células cancerosas têm alterações no gene BRAF. Se essa alteração genética é diagnosticada, o tratamento com novos medicamentos alvo, como vemurafenib, dabrafenib, trametinib e cobimetinib podem ser úteis. Assim como os inibidores de ponto de verificação, estes medicamentos podem aumentar a sobrevida de alguns pacientes, embora ainda não se saiba se curam esse tipo de melanomas.
Os melanomas com alteração no gene C-KIT, podem ser tratados com medicamentos alvo, como o imatinib e o nilotinib, embora, ainda não se sabe se essa droga pode curar esse tipo de melanoma.
A imunoterapia com interferon ou interleucina-2 pode aumentar a sobrevida de alguns pacientes com melanoma em estágio IV. Doses mais elevadas destes medicamentos parecem ser mais eficazes, mas também podem ocorrer efeitos colaterais mais severos.
A quimioterapia pode ajudar alguns pacientes com melanoma estágio IV, mas, geralmente, outros tratamentos são realizados, como a quimioterapia com a dacarbazina e a temozolomida. Esses medicamentos podem ser administrados sozinhos ou em combinação com outras drogas. Mesmo reduzindo o tamanho dos tumores, o efeito da quimioterapia, muitas vezes, é apenas temporário.
Alguns médicos recomendam a bioquimioterapia, uma combinação de quimioterapia com interleucina-2 ou interferon, ou com ambos. A administração desses dois medicamentos reduz o tamanho do tumor, permitindo que o paciente se sinta melhor, embora não se saiba se essa combinação aumenta a sobrevida.
É importante considerar cuidadosamente os possíveis benefícios e efeitos colaterais de qualquer tratamento recomendado antes de iniciá-lo.
Como o melanoma estágio IV é muito difícil de ser tratado com as terapias atuais, os pacientes podem considerar participar em estudos clínicos. Muitos estudos em andamento estão avaliando novos medicamentos alvo, imunoterapia, drogas quimioterápicas e combinações de diferentes tipos de tratamentos.
Mesmo que o prognóstico dos pacientes com melanoma em estágio IV tende a ser pior, em geral, alguns pacientes respondem bem ao tratamento e vivem por muitos anos após o diagnóstico.
Recidiva
O tratamento de uma recidiva depende do estágio da doença no diagnóstico, do tratamento prévio e do local da recidiva.
O melanoma pode recidivar na pele próxima ao tumor original, às vezes, na própria cicatriz da cirurgia. Em geral, as recidivas locais são tratadas com uma cirurgia similar a que se recomenda para o melanoma primário. Isto pode incluir uma biópsia do linfonodo sentinela. Dependendo da espessura e da localização do tumor, outros tratamentos podem ser considerados, como perfusão isolada do membro, quimioterapia, radioterapia, vacina BCG, interferon ou interleucina-2, ou mesmo os tratamentos sistêmicos, como imunoterapia ou terapia-alvo.
Se os linfonodos adjacentes não foram retirados durante o tratamento inicial, o melanoma pode recidivar nesses gânglios linfáticos. A recidiva do linfonodo é tratada, se possível, com a dissecção dos mesmos, às vezes, seguida de interferon ou radioterapia. Se a cirurgia não for uma opção, a radioterapia ou o tratamento sistêmico (imunoterapia, terapia alvo ou quimioterapia) pode ser realizado.
As metástases do melanoma também podem ocorrer em outras partes do corpo, qualquer órgão pode ser atingido, mas na maioria das vezes, ocorrem no pulmão, ossos, fígado ou cérebro. O tratamento geralmente é o mesmo do estágio IV de melanoma.
Os tumores que recidivam no cérebro podem ser difíceis de serem tratados. Tumores individuais podem ser removidos cirurgicamente. A radioterapia do cérebro (radiocirurgia estereotáxica ou radioterapia cerebral inteira) também pode ajudar. Tratamentos sistêmicos (imunoterapia, terapia alvo ou quimioterapia) também podem ser tentados.
Assim como em outros estágios da doença, os pacientes com melanoma avançado podem considerar a participação em estudos clínicos.
Fonte: American Cancer Society (20/05/2016)
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
http://www.oncoguia.org.br/
#CâncerDePele #DezembroLaranja #Oncoguia #VocêNãoEstáSozinho #Sol #exposição solar #peleclara #albinos #idade #sexo #sardas #verão
#Google#novaspintasoualteraçõesnacoreformatodasjáexistentes
#Internet Explorer #Firefox #Chrome #brhao123com #www.bing.com #search #melanoma
#carcinoma basocelular #cãncerdepelebasocelulareespinocelular
#carcinomas espinocelulares #Queratoacantoma #Tabagismo
#carcinomasdecélulasescamosas #Vírusdopapilom humano (HPV)
#CâncerdePeledeCélulasdeMerkel #SarcomadeKaposi #Linfomadepele
#Tumoresanexiaisdepele #protetoressolares #tumoresbenignosdepele
#Queratosesseborreicas #Hemangiomas #Lipomas #Verrugas
#radiaçãoultravioletaB(UVB) #radiaçãoultravioletaA(UVA)
#pintasdisplásicasouatípicas #HistóricoFamiliareIndividual #Imunossupressão #peleseca #Síndrome de Gorlin
#ProtegerasCriançasdoSol#sombra #AutoexamedaPele
#DoençadeBowen#Queratose Actínica#ExposiçãoaProdutosQuímicos

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Vc é muito importante para mim, gostaria muito de saber quem é vc, e sua opinião sobre o meu blog,
bjs, Carla