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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Tipo de Câncer Infantil - Neuroblastoma

Neuroblastoma

O neuroblastoma é um tumor sólido que pode se desenvolver no tecido nervoso do pescoço, tórax, abdômen ou pélvis, mas usualmente origina-se nos tecidos da glândula supra-renal. Tumores dessa natureza correspondem a 7,8% de todos os tipos de câncer entre crianças com menos de 15 anos de idade. Cerca de 97% dos neuroblastomas são malignidades embrionárias do sistema nervoso simpático que ocorrem quase exclusivamente em recém-nascidos e crianças muito novas. De fato, os neuroblastomas são a forma de câncer mais freqüente na infância, com uma incidência duas vezes maior do que a leucemia, a segunda forma de câncer mais comum nos primeiros anos de vida. Em muitos casos, quando diagnosticado, o câncer normalmente já produziu metástase para os linfonodos, fígado, pulmões, ossos e medula óssea. O neuroblastoma é um tumor predominantemente da primeira infância. Dois terços das crianças com neuroblastoma são diagnosticadas quando têm menos de 5 anos de idade. Muitas vezes o neuroblastoma já está presente por ocasião do nascimento.
Quais são os principais sintomas?
Os sintomas mais comuns do neuroblastoma são resultantes da pressão do tumor. Olhos estufados e olheiras são comuns e são causados pelo câncer que se espalhou por trás dos olhos. O neuroblastoma pode pressionar a coluna, causando até paralisia. Febre, anemia e pressão alta são encontradas ocasionalmente. Raramente, crianças podem ter diarréia violenta, movimentos musculares irregulares e não coordenados ou movimento ocular descontrolado.
Qual é a causa do neuroblastoma?
Sabe-se pouco sobre a etiologia de tumores do sistema nervoso simpático. Como a maioria acontece em recém-nascidos ou crianças novas, uma maior investigação é necessária sobre os eventos que ocorrem antes da concepção ou durante gestação. Existem vários fatores sendo estudados, mas a evidência de associação com o neuroblastoma ainda é fraca ou mesmo conflitante. Os fatores em estudo são:
Medicações: dois estudos registraram um aumento de risco quando mães usaram medicações durante a gestação, tais como: anfetaminas, diuréticos, tranqüilizantes e relaxantes musculares ou medicação para infecção vaginal;
Hormônios: dois estudos registraram um aumento de risco associado com a utilização de hormônios, um deles indicando um aumento 10 vezes maior;
Características do feto ao nascer: um estudo indicou um aumento de risco associado ao baixo peso ao nascer e um efeito protetor para parto antes do tempo;
Anomalias congênitas: uma variedade de anomalias tem sido registrada ocorrendo juntamente com neuroblastoma, em um número pequeno de casos, mas nenhum padrão consistente foi observado;
Aborto espontâneo prévio ou morte fetal: um aborto espontâneo prévio foi associado com um aumento de risco em um estudo, mas resultados de um segundo estudo mostrou justamente o contrário;
Consumo de bebidas alcoólicas: um estudo demonstrou uma associação com neuroblastoma em quantidade de doses consumidas durante a gestação, mas um segundo estudo não encontrou associação;
Uso de produtos de fumo: estudos recentes encontraram uma associação entre a utilização de fumo durante a gestação e o risco do neuroblastoma no feto, mas a associação é fraca;
Exposição ocupacional paterna: três estudos relataram resultados conflitantes sobre o risco associado à ocupação paterna nas áreas de eletrônica, agricultura e o empacotamento e distribuição de certos materiais. Os agentes considerados foram campos eletromagnéticos, pesticidas, hidrocarbonetos, poeiras, borracha, tinta e radiação. Conforme o National Cancer Institute, os fatores de risco mais sugestivos para o risco de neuroblastoma nos fetos são justamente a utilização de medicações diversas e hormônios durante a gestação.
Qual é o tratamento para o Neuroblastoma? 
O tipo de tratamento depende da idade do paciente, localização do tumor, estágio da doença por ocasião do diagnóstico, biologia do tumor, etc. Em termos gerais, existem quatro tipos de tratamento: cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou transplante de medula óssea. Esse último procedimento pode ser necessário para substituir o tecido danificado pela radioterapia ou quimioterapia. A medula óssea utilizada no transplante pode ser do próprio paciente, que foi retirada anteriormente ao tratamento para posterior reposição).
Fonte: National Cancer Institute: SEER Pediatric Monograph http://www.seer.cancer.gov/Publications e National Childhood Cancer Foundationhttp://www.nccf.org/childhoodcancer/index.asp

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla
extraído:http://sobope.org.br/apex/f?p=106:13:16246292975201::NO::DFL_PAGE_ID:307

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