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quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Tipo de Câncer Infantil - Osteossarcoma - Tumores Ósseos

Osteossarcoma 
 
Conhecido também como Sarcoma Osteogênico, o Osteossarcoma é o tumor ósseo maligno primário mais comum em crianças e adolescentes, com pico de incidência entre a segunda e terceira décadas de vida. Os locais mais frequentes em que esse tipo de câncer afeta são o fêmur distal, área do joelho (tíbia proximal) e o ombro (úmero proximal). Meninos e meninas têm uma incidência similar desse tumor até o final da adolescência, época em que o sexo masculino começa a predominar no diagnóstico da doença. A causa específica do osteossarcoma ainda não é conhecida e há evidências que o esta doença pode ocorrer em famílias.

Quais são os fatores de risco?

Como o osteossarcoma é um tipo de câncer cujas condições genéticas e hereditárias podem aumentar a possibilidade de seu desenvolvimento, não há maneiras de previní-lo especificamente. Mas entre os fatores que incluem as pessoas em grupo de risco, podemos citar:
 
Síndrome de Li-Fraumeni – Trata-se de uma doença hereditária rara vinculada ao gene p53 que caracteriza-se pela ocorrência de vários tumores antes dos 45 anos de idade.
 
Doença de Paget – Uma doença benigna ligada aos ossos, causando um distúrbio nas velocidade do metabolismo ósseo. Essa alteração desrregula o desenvolvimento dos ossos, causando uma destruição progressiva dos mesmos.  
 
Retinoblastoma Hereditário – Esse tipo de tumor maligno afeta o globo ocular e compreende de 2% a 4% dos tipos de tumores pediátricos.
 
Osteogênese imperfeita – Aqueles acometidos por essa doença, nascem sem colágeno no organismo ou sem a capacidade de sintetizar essa proteína. Como esse é um elemento importante para seu fortalecimento, os ossos acabam se tornando quebradiços.   
 
Quais são os sintomas do Osteossarcoma?
 
Dor e inchaço: Os primeiros sintomas do osteossarcoma são dor e inchaço no local acometido pelo tumor, geralmente, podendo apresentar uma piora no período noturno. No exame físico, o médico pode perceber aumento do volume local, calor local, dor e limitação na movimentação da articulação comprometida.
 
Traumatismo não-relacionado: É muito comum o paciente querer associar a dor a um trauma recente, mas muitas vezes não há nenhum tipo de traumatismo ou lesão relacionada com algum esporte.

Como é realizado o diagnóstico?
 
É muito comum os pacientes já apresentarem o tumor em estágio avançado quando o diagnóstico é feito, o que dificulta o tratamento. Para o diagnóstico, além do histórico do paciente e do exame físico, o médico precisa de exames de imagem como: tomografia do tórax para procurar metástase pulmonar e cintilografia óssea para pesquisar metástases ósseas. Outro exame que costuma ser feito é a ressonância magnética do tumor primário para uma avaliação da extensão do tumor dentro da medula e dos tecidos moles que rodeiam o osso.
 
Como é realizado o tratamento de um Osteossarcoma?
 
Como as metástases costumam se espalhar, geralmente, para pulmões e outros ossos e geram alguns sintomas desde a fase inicial do tumor, o diagnóstico precoce é sempre muito importante para a escolha do tratamento mais adequado e para o prognóstico. Um forte fator prognóstico é o tipo de tratamento utilizado e a equipe que administra esse tratamento, sabendo-se que os centros de referência para este tipo de tumor com equipe multidisciplinar treinada e coesa, que tratam muitos casos por ano têm melhores condições de alcançar sucesso no tratamento.
 
A cirurgia oncológica ortopédica de ressecção em conjunto com a quimioterapia (adjuvante) é o principal tratamento, sendo uma opção que evita a amputação na maioria dos pacientes com esse tumor. Ao contrário de outros tumores, a radioterapia não tem valor no tratamento destes tumores. O diagnóstico precoce ainda é o maior trunfo para a cura e preservação dos membros afetados.
 
Quimioterapia para Osteossarcoma
 
A lista de fármacos empregados contra o osteossarcoma é muito restrita. Atualmente, methotrexate em altas doses, doxorrubicina, cisplatina e ifosfamida são consideradas as drogas mais ativas.

1a. Quimioterapia pré-operatória
 
A finalidade da quimioterapia antes da operação é facilitar a cirurgia com margens adequadas, aumentar as taxas de preservação de membros, proporcionar amputações mais econômicas com menor risco de recidivas locais e,  desta forma, oferecer melhores próteses externas com melhor qualidade funcional. Entre outras vantagens, também é possível citar o tratamento precoce de micro-metástases e diminuir as metástases sistêmicas enquanto aguarda o momento da cirurgia. É uma oportunidade de avaliar a necrose do tumor, identificando os grupos de risco.
 
1b. Quimioterapia pós-operatória
 
As respostas em relações à quimioterapia pré-operatória e a cirurgia são essenciais para poder traçar qual será o prognóstico para a quimioterapia pós-operatória. Em casos de baixa resposta ao tratamentos anteriores, é comprovado que a terapia pós-operatória de resgate não melhora o prognóstico.

Experiência do Grupo Brasileiro de Tratamento do Osteossarcoma (GBTO) 

O Grupo Brasileiro para Tratamento de Osteossarcoma 2000 (Osteo 2000) foi aberto em maio de 2000 e encerrada a inclusão de pacientes em dezembro de 2005, registrando 368 pacientes de 25 instituições. Em 2006 iniciou-se o novo protocolo (agora Latino Americano) que preconiza o uso de Methotrexate altas doses, associado com Cisplatina e Doxorrubicina, associado com protetor cardíaco.

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla
extraído:http://sobope.org.br/apex/f?p=106:13:16246292975201::NO::DFL_PAGE_ID:308

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