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domingo, 24 de novembro de 2013

Cresce a cultura do adoçante e a de não gostar de água

Urina muito concentrada mostra que a pessoa não está bem hidratada.
Endocrinologista chama atenção para o uso indiscriminado de adoçante.

Fonte: GloboNews

Mais de 60% do corpo humano de um adulto é composto de água. Por falta de tempo ou de hábito, muita gente passa horas, às vezes, um dia inteiro sem beber água. E há aqueles que não lembram que água é o mais indicado para matar a sede e exageram nas bebidas adoçadas artificialmente.
A endocrinologista Isabela Bussade foi entrevistada pelo GloboNews Saúde e chama atenção para o uso indiscriminado de adoçantes: “A gente vê, principalmente, o adolescente abusando. A cultura do adoçante e de não gostar de água está começando a existir. Isso não pode acontecer. Água é saudável e em hipótese alguma devemos permitir ou censurar esse consumo deliberado de líquidos".
Segundo Isabela, o consumo de água é importante para manter nosso fluxo de sangue no organismo, uma boa hidratação celular. “É o momento que se retira toxinas, é importante para manter bom filtro renal. Dependendo da altura, peso, taxa de filtração do rim, a média seria de cinco copos grandes de água por dia. Não devemos esperar a sede para beber água. A urina muito concentrada mostra que a pessoa não está bem hidratada. A adequada tem que ser amarelo clarinho”, alerta a endocrinologista.
O exagero de adoçantes vem ocorrendo ao longo da última década. A grande mudança quando surgiram os adoçantes foi sensação de que os líquidos adoçados de forma artificial poderiam ser consumidos de forma livre. “Isso não é verdade. Na medida em que você tira o açúcar do líquido, é lógico que o líquido passa a ter densidade calórica menor, o que é desejável. Mas não significa que  você pode consumir livremente”, alerta Isabela.
A especialista explica que prescreve adoçante artificial para o paciente com diabetes, que tem que ter controle em termos de absorção de açúcares: “Para o paciente com diabetes, realmente é uma recomendação universal, é consenso tanto no Brasil como lá fora. Mas, mais uma vez, poder usar não significa que ele vai poder livremente utilizar grandes volumes”.
O paciente que entra num regime pouco calórico vai precisar reduzir calorias. Culturalmente, no Brasil, se utiliza adoçantes, mas em alguns países, como na Espanha, a pessoa é orientada a reduzir o volume daquele líquido, mesmo com açúcar. Numa dieta na Espanha ou em outros países, a pessoa é orientada a tomar um copo de suco com um pouco de açúcar. “Pequenas quantidades, quatro gotinhas no cafezinho, não tem o menor problema. O grande consumo que deve ser evitado”, explica a endocrinologista.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs,
Carla

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