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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

GINECOMASTIA – MAMA MASCULINA

Mês de consciêntização do Câncer de Próstata e Diabetes




=#Diabetes Uma Doença Invisível 












AUTOR: DR. PEDRO PINHEIRO » 8 DE MAIO DE 2016


O termo ginecomastia, do grego “mama feminina”, refere-se ao aumento benigno, temporário ou permanente, da mama masculina em decorrência do desenvolvimento da glândula mamária.
Tanto a mama feminina, quanto a mama masculina, são formadas pela glândula mamária e por tecido adiposo (gordura). Entretanto, nos homens não há o estímulo hormonal para o crescimento da glândula mamária, que ocorre nas mulheres durante a adolescência. Desta forma, a mama masculina dita normal é formada de tecido gorduroso e uma incipiente glândula mamária. Porém, em uma considerável parcela da população masculina, ocorre o desenvolvimento da glândula mamária. Estima-se uma incidência da ginecomastia entre 32 e 36% com picos na adolescência (64%) e em idosos (40 a 60%).
Ginecomastia - mama masculina
A ginecomastia pode decorrer do aumento da glândula mamária isoladamente, ou associado ao aumento do tecido adiposo, dita ginecomastia mista. O aumento do volume mamário consequente exclusivamente ao acúmulo de tecido adiposo é classificado como pseudoginecomastia (ginecomastia falsa).


A ginecomastia está relacionada a causas fisiológicas, patológicas (associada a outras doenças), farmacológicas (medicamentos ou drogas ilícitas) ou idiopática (sem causa aparente). Entretanto, em todos os casos, há um aumento dos hormônios femininos e/ou diminuição dos hormônios masculinos na corrente sanguínea.
Devido à enorme gama de causas, a consulta médica de um paciente com ginecomastia deve ser abrangente, no intuito de direcionar a investigação e de propor o melhor tratamento. Exames laboratoriais raramente são necessários.
Ao exame físico apresenta-se como um aumento do volume da mama devido ao crescimento da glândula mamária, que à palpação é frequentemente de forma discóide, localiza-se atrás da aréola, é móvel e de consistência firme e elástica. Pode ocorrer nas duas mamas ou em apenas uma e apenas 10 a 20% das pessoas relatam dor à palpação.
Pessoas com ginecomastia não apresentam risco aumentado de desenvolvimento de câncer de mama. Desta forma, o tratamento da ginecomastia está indicado quando gera desconforto do ponto de vista estético ao paciente.
A ginecomastia de causa fisiológica é subdividida em neonatal, puberal e da andropausa (espécie de menopausa do homem). Na ginecomastia neonatal hormônios femininos maternos são transferidos, através da placenta, para o feto. O aumento do volume mamário é transitório, permanecendo por semanas a poucos meses. Desta forma, o tratamento é raramente indicado.
Adolescentes, em 65% dos casos, apresentam algum grau de ginecomastia, que normalmente regride espontaneamente em meses até poucos anos. Apenas 7,7% dos pacientes apresentam aumento do volume mamário após os 17 anos de idade. Desta forma, a cirurgia só é indicada nesta faixa etária após anos de observação ou quando afeta emocionalmente o paciente. Homens na andropausa apresentam incidência de 40 a 60% de ginecomastia, fruto da redução dos níveis sanguíneos de testosterona e do aumento do hormônio feminino.
Nas ginecomastias patológicas e medicamentosas, o simples tratamento da doença associada e a interrupção do medicamento ou droga ilícita respectivamente, podem ser suficientes para a regressão do tamanho da mama. Porém, a chance de regressão diminui consideravelmente nos casos em que a ginecomastia possui mais de 1 ano de evolução.
O tratamento medicamentoso da ginecomastia é defendido por alguns autores, especialmente quando é de surgimento recente e é sintomática, ou seja, dói. Entretanto, nenhum dos diversos medicamentos possui eficácia de 100% e são isentos de retorno da ginecomastia após sua interrupção.
O tratamento cirúrgico permanece sendo o de escolha na ginecomastia. A técnica cirúrgica dependerá do tamanho do volume mamário e da presença, ou não, de excesso de pele. Quanto maior o volume da mama e quanto maior o excesso de pele, maior serão as cicatrizes deixadas pela cirurgia
Causas comuns de ginecomastia:
– Fisiológica (sem indicar doença alguma)
– Hipogonadismo (diminuição da função dos testículos)
– Tumores (testículos e supra-renal)
– Insuficiência supra-renal 
– Insuficiência renal 
– Cirrose 
– Hermafroditismo
– Estresse psicológico
– Alcoolismo 
– AIDS (SIDA) 

Drogas comuns que causam ginecomastia:
– Estrogênios
– Androgênios 
– Quimioterápicos
– Anti-hipertensivos como captopril, nifedipina, metildopa, verapamil
– Digoxina
– Maconha, heroína e anfetaminas 
– Drogas para tuberculose 
– Espironolactona
– Metoclopramida
– Amiodarona
– Omeprazol

Esse texto é de autoria do Dr. Carlos André Meyer.
Cirurgião Plástico.

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs.
Carla
http://www.mdsaude.com/2008/10/ginecomastia-mama-masculina.html


3 comentários:

  1. Interessantes as informações na sua postagem. É um assunto delicado mas você trata com muita tranquilidade. Esperamos informar e dar um apoio a estas pessoas em nosso site. Convidamos você a conhecer e deixar sua opinião sobre ele.

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  2. Pablo Carrera, olá! Obrigada pela visita e comentário. Realmente é um assunto delicado temos que tratar com respeito não somente este assunto como todos abordados nesse blog cada um sabe a dor que carrega quando se tem uma doença crônica. Sim vou conhecer o site tive câncer no Sistema linfático. Volte sempre...

    abs. fraternos,
    Carla

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Vc é muito importante para mim, gostaria muito de saber quem é vc, e sua opinião sobre o meu blog,
bjs, Carla