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domingo, 15 de novembro de 2015

Cuidados necessários para as Mães que têm Bebês com Diabetes

Ao nascer uma criança, muitos pais têm o receio de que tenha algum problema de saúde ou algum defeito em sua formação. Assim que a criança está nos braços da mãe, na maioria das vezes, sente um alívio ao constatar que é normal e saudável. Passado este primeiro momento com o bebê, os médicos realizam vários exames para saber se não há algum problema de saúde. Há casos em que ao realizar o teste de glicemia, o médico constata alteração na taxa de açúcar no sangue, e assim, confirma-se o diagnóstico de diabetes tipo 1.
Muitos dos pais ficam chateados e receosos, pois “as maiores dificuldades são o fato dos bebês não conseguirem dizer o que sentem, ou seja, em casos de hipo e hiperglicemia são mais difíceis de serem identificados, mas isso muitas vezes é superado pelo cuidado dos pais que acabam aprendendo a identificar em seus filhos mudanças de comportamento que indiquem hipo (choro) ou hiperglicemia (irritabilidade)”, explica Dra. Denise Ludovico, endocrinopediatra.
“Além disso, necessitam de doses bem pequenas de insulina (o que dificulta a administração do medicamento, já que as seringas e canetas costumam aplicar no mínimo 0,5 U – o que para uma criança pequena pode ser muito). Um outro fator que se deve levar em conta é fazer com que os pais não projetem seu próprios medos e traumas nesse bebê, como por exemplo ter medo de agulha. Devemos sempre nos lembrar que essas crianças devem ter uma expectativa e qualidade de vida semelhante aos demais”, acrescenta Dra. Denise.
Como qualquer paciente com diabetes tipo 1, o bebê também precisa utilizar a terapia a base de insulina para conseguir que o açúcar entre na célula. “Os locais de aplicação são os mesmos de adultos e crianças, como abdômen, glúteos, coxas e braços. A aplicação deve ser subcutânea. Também pode recomendar a bomba de insulina, pois ajuda administrar doses menores de insulina, o que é adequado no caso dos bebês”, recomenda Dra. Denise.
O controle da glicemia é realizado da mesma forma como em adultos. Geralmente é necessário realizar a monitorização de 6 a 7 vezes ao dia para saber se o bebê não está principalmente com hipoglicemia. “São vários os motivos que podem descompensar a glicemia de um bebê como infecções, alterações em sua rotina, medicações para tratamento de outras doenças, alimentação, dentre outros. Esses motivos são semelhantes ao de crianças maiores e adultos”, relata a endocrinopediatra.
“Caso o bebê tenha hipoglicemia, o que se deve fazer é dar água com açúcar (20 a 30 ml de água com 2 colheres de chá  de açúcar), uma vez que não seria possível nem saudável oferecer refrigerantes, balas etc. Se o bebê estiver inconsciente e não puder deglutir, deve-se aplicar o glucagon (hormônio antagonista da insulina) e levá-lo para o hospital. Como nem sempre os pacientes  têm o glucagon disponível, a criança deve ser levada ao hospital e até pode esfregar açúcar na gengiva no caminho (lembrar que nestes casos não se deve dar nada que seja líquido ou sólido, pelo risco de aspiração)”, alerta Dra. Denise.
Com relação à amamentação, é a mesma orientação para crianças que não tenham a condição.
“Ao receber o diagnóstico de diabetes, há um sentimento de tristeza, decepção e culpa. Além disso, existe o medo de que o diagnóstico pode implicar, tanto na expectativa e qualidade de vida da criança, quanto mudança da rotina familiar (algumas mães deixam de trabalhar). Mas com o decorrer do tempo, as famílias percebem que é possível se ter uma boa qualidade de vida e que o diabetes não limitará em nada seus filhos, desde que bem controlado”, pontua Dra. Denise.

obs.conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs.
Carla
extraído:http://www.debemcomavida.com.br/cuidados-necessarios-para-as-maes-que-tem-bebes-com-diabetes/

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