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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Conduta Expectante e Vigilância Ativa do Câncer de Próstata


Como o câncer de próstata geralmente cresce de forma lenta, alguns homens, especialmente os mais velhos ou os que têm outros problemas importantes de saúde, muitas vezes não iniciam imediatamente o tratamento contra o câncer de próstata. Nesses casos, os médicos recomendam abordagens conhecidas como conduta expectante, observação vigilante ou vigilância ativa.

Alguns médicos utilizam esses termos para significar a mesma coisa, enquanto outros consideram significados diferentes: 


  • Vigilância Ativa - O paciente é acompanhado de perto, fazendo exames regulares de PSA, exames de toque retal e ultrassonografias em intervalos regulares de tempo. Biópsias poderão ser realizadas, para verificar a evolução da doença. Mas, se a qualquer momento for constatado o crescimento do tumor ou alguma alteração com base nos resultados dos exames de acompanhamento, o tratamento é iniciado.

  • Conduta Expectante - É algumas vezes utilizada para descrever um acompanhamento menos intensivo, o que pode significar menos exames, dependendo das alterações nos sintomas, para decidir se o tratamento é necessário.


Mas, nem todos os médicos concordam com essas definições ou de usá-las exatamente desta forma. Alguns médicos preferem não utilizar o termo vigilância ativa, pois parece implicar que nada está sendo feito, quando, na verdade, o paciente está sendo acompanhado de perto. Não importa qual o termo seu médico utilize, o importante é entender exatamente o que ele quer dizer quando se refere ao termo utilizado.

Com a vigilância ativa, a doença será cuidadosamente monitorada. Normalmente, essa abordagem inclui consulta médica, exame do PSA e exame de toque retal a cada 3 - 6 meses. Biópsias  transretais de próstata guiada por ultrassom podem ser realizadas anualmente.

O tratamento poderá ser iniciado se o tumor crescer, baseado nos resultados do PSA ou alterações no exame de toque retal, resultados dos exames de imagem ou da biópsia. Na biópsia, um aumento na graduação de Gleason ou na extensão do tumor (baseado no número de amostras da biópsia que contém a doença) são sinais para que o tratamento seja iniciado, geralmente radioterapia ou cirurgia.

A vigilância ativa permite que o paciente seja observado por um tempo, tratando apenas os homens cujos tumores estão aumentando. Isso permite que muitos homens evitem os efeitos colaterais do tratamento que não aumentaria sua sobrevida. Uma possível desvantagem dessa abordagem é a chance da doença se disseminar. Isso pode limitar as opções de tratamento e afetar a chance de cura da doença.

Essa abordagem pode ser recomendada se a doença não está causando nenhum sintoma, se o tumor está se desenvolvendo lentamente (com base na graduação de Gleason), é pequeno e está contido dentro da próstata. Esta abordagem não é uma boa opção se o tumor é de crescimento rápido (por exemplo, tem uma graduação de Gleason alta) ou se já se disseminou (com base nos níveis do PSA). A vigilância ativa, geralmente não é oferecida a homens jovens e com bom estado geral de saúde, devido a possibilidade da doença se tornar um problema após 20 ou 30 anos.

A vigilância ativa é uma opção razoável para alguns homens com tumores de crescimento lento, porque não se sabe se o tratamento com cirurgia ou radioterapia vai realmente aumentar sua sobrevida. Estes tratamentos têm riscos definidos e os efeitos colaterais podem superar os possíveis benefícios para alguns indivíduos. Alguns homens não se sentem confortáveis ​​com essa abordagem, e preferem aceitar os possíveis efeitos colaterais do tratamento para tentar retirar ou destruir o tumor.

Nem todos os médicos concordam com a frequência dos exames durante a vigilância ativa. E nem com o melhor momento para iniciar o tratamento, se houver alterações nos exames de acompanhamento.

Até o momento não existem estudos randomizados comparando a vigilância ativa aos tratamentos, como cirurgia ou radioterapia. Alguns estudos iniciais de vigilância ativa mostraram que apenas cerca de um quarto dos homens precisam ir para o tratamento definitivo com radioterapia ou cirurgia.

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs.
Carla
extraído:http://www.oncoguia.org.br/conteudo/conduta-expectante-e-vigilancia-ativa-do-cancer-de-prostata/1206/290/

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