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domingo, 8 de novembro de 2015

Diagnóstico do Câncer de Próstata - Estadiamento do Câncer de Próstata


O estadiamento descreve aspectos do câncer, como localização, se disseminou, e se está afetando as funções de outros órgãos do corpo. Conhecer o estágio do tumor ajuda na definição do tipo de tratamento e a prever o prognóstico da paciente.

O estadiamento do câncer de próstata é baseado nos resultados da biópsia, incluindo a graduação de Gleason, nível do PSA e quaisquer outros exames de laboratório ou de imagem que foram realizados. 

Sistema de Estadiamento TNM

O sistema de estadiamento mais utilizado para o câncer de próstata é o sistema TNM, da American Joint Committee on Cancer (AJCC), que está baseado em 5 critérios:


  • Extensão do tumor primário.
  • Se o tumor se disseminou para os linfonodos próximos.
  • Ausência ou presença de metástases à distância.
  • Nível do PSA no momento do diagnóstico.
  • Graduação de Gleason, com base na biópsia ou cirurgia da próstata.


Na verdade, existem dois tipos de estadiamento para o câncer de próstata:


  • Estadiamento Clínico - É a melhor estimativa da extensão da doença, com base nos resultados do exame físico (incluindo toque retal), exames de laboratório, biópsia e quaisquer exames de imagem realizados.

  • Estadiamento Patológico - Se a cirurgia foi realizada, seu médico também pode determinar o estágio patológico, que é baseado na cirurgia e análise do tecido retirado. Isto significa que após a cirurgia, o estadiamento da doença pode mudar. O estadiamento patológico é provavelmente mais preciso do que o estadiamento clínico, pois permite que o médico tenha realmente a ideia da extensão da doença. Esta é uma possível vantagem de fazer a cirurgia em vez da radioterapia ou vigilância ativa.


Ambos os tipos de estadiamento utilizam as mesmas categorias, mas a categoria T1 não é utilizada para o estadiamento patológico.


  • Tumor Primário (T)


T1 - O médico não pode palpar o tumor ou vê-lo num exame de imagem. 
T1a - O tumor é diagnosticado por acaso, durante uma ressecção transuretral da próstata, realizada para a hiperplasia prostática benigna. O tumor não representa mais do que 5% do tecido retirado. 
T1b - O tumor é diagnosticado durante a ressecção transuretral da próstata, mas representa mais do que 5% do tecido retirado. 
T1c - O tumor é diagnosticado por biópsia de agulha realizada devido a um aumento do PSA.

T2 - O médico pode palpar o tumor durante o exame de toque retal ou visualizá-lo num exame de imagem, mas ainda parece estar confinado à próstata. 
T2a - O tumor está ocupando apenas a metade ou menos de um dos lados da próstata. 
T2b - O tumor ocupa mais da metade de apenas um dos lados da próstata. 
T2c - O tumor está ocupando ambos os lados da próstata. 

T3 - O tumor se desenvolveu e começou se espalhar para além da próstata, podendo chegar nas vesículas seminais. 
T3a - O tumor se estende além da próstata, mas não para as vesículas seminais. 
T3b - O tumor se disseminou para as vesículas seminais. 

T4 - O tumor se desenvolveu nos tecidos próximos à próstata, como esfíncter uretral, reto, bexiga, e/ou parede da pelve.


  • Linfonodos Regional (N)


NX - Ausência de linfonodo comprometido.

N0 - O tumor não se espalhou para os linfonodos.

N1 - O tumor se espalhou para um ou mais linfonodos da pelve.


  • Metástase à Distância (M)


M0 - O tumor não se disseminou para os linfonodos próximos.

M1 - O tumor se disseminou para os linfonodos.
M1a - O tumor se disseminou para os gânglios linfáticos distantes. 
M1b - O tumor se disseminou para os ossos. 
M1c - O tumor se disseminou para outros órgãos.


  • Estágios do Câncer


Estágio I - Tis, N0, M0, graduação de Gleason até 6, PSA menor que 10; ou T2a, N0, M0, graduação de Gleason até 6, PSA menor que 10.

Estágio IIA - T1, N0, M0, graduação de Gleason até 7, PSA menor que 20; T1, N0, M0, graduação de Gleason até 6, PSA entre 10 - 20; ou T2a ou T2b, N0, M0, graduação de Gleason até 7, PSA menor que 20.

Estágio IIB - T2c, N0, M0, qualquer graduação de Gleason, qualquer PSA; T1 ou T2, N0, M0, qualquer graduação de Gleason, PSA superior a 20; ou T1 ou T2, N0, M0, graduação de Gleason 8 ou maior, qualquer PSA.

Estágio III - T3, N0, M0, qualquer graduação de Gleason, qualquer PSA.

Estágio IV - T4, N0, M0, qualquer graduação de Gleason, qualquer PSA; qualquer T, N1, M0, qualquer graduação de Gleason, qualquer PSA; ou qualquer T, qualquer N, M1, qualquer graduação de Gleason, qualquer PSA.

Outros Sistemas de Estadiamento

Além do sistema TNM, outros têm sido utilizados para estadiar o câncer de próstata. O sistema Whitmore-Jewett, que classifica o câncer de próstata como A, B, C ou D, foi bastante usado no passado, mas, atualmente, a maioria dos médicos utiliza o sistema TNM. Se seu médico usa o sistema Whitmore-Jewett, solicite a ele a equivalência no sistema TNM ou uma explicação de como este sistema de estadiamento determina as suas opções de tratamento.

Categorias de Risco D’Amico

O sistema D'Amico não é usado para o estadiamento de todos os casos de câncer de próstata, como o sistema TNM. Às vezes é usado para avaliar o risco de um tumor de próstata se disseminar. Este sistema utiliza o nível do PSA, a graduação de Gleason e estágio do tumor (T), para classificar os homens em três grupos de risco: baixo, intermediário e alto.

obs . conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carlahttp://www.oncoguia.org.br/conteudo/estadiamento-do-cancer-de-prostata/1205/289/
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