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quinta-feira, 14 de abril de 2016

Brasileiros comem doces em excesso, aponta pesquisa


Hábito preocupa porque contribui para o desenvolvimento do diabetes





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Um em cada cinco brasileiros consome doces cinco vezes ou mais na semana, o que caracteriza excesso. Entre os jovens, a taxa é ainda mais preocupante: 28,5% dos brasileiros de 18 a 24 anos têm açúcar demais na alimentação. Um terço da população nessa faixa etária bebe refrigerante, por exemplo, diariamente. São hábitos que contribuem para o desenvolvimento do diabetes. O Rio de Janeiro é a capital com o maior índice de doentes: 8,8% dos adultos. Em seguida, vem Porto Alegre (8,7%) e Campo Grande (7,9%).

Os dados, que fazem parte da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2015, foram lançados pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira, quando se comemora o Dia Mundial da Saúde. O levantamento entrevistou 54 mil adultos (18 anos ou mais) que vivem nas capitais brasileiras. Segundo o estudo, o diabetes atinge 7,4% da população adulta do país. Em 2006, esse índice era de 5,5%.

Ainda segundo a pesquisa, as mulheres são mais atingidas pelo diabetes (7,8%) que os homens (6,9%). A doença costuma surgir com o avanço da idade. O estudo apontou também que 87,2% das pessoas com diabetes utilizam medicamento para controle, como insulinas e comprimidos. Segundo o ministério, 6,2 milhões pacientes buscaram medicamentos gratuitos para o problema por meio do programa Aqui tem Farmácia Popular, do governo federal.


O “pé diabético”, quando uma área machucada ou infeccionada dos membros desenvolve feridas, é a complicação mais frequente da doença. Cerca de 20% das internações por diabetes ocorrem devido, levando ao risco de amputações. Para reduzir o problema, o Ministério da Saúde lançou o Manual do Pé Diabético, com o objetivo de orientar profissionais de saúde na assistência ao paciente.


O ministro da Saúde, Marcelo Castro, apontou o diabetes como uma tendência mundial, devido ao envelhecimento, mas também ligado à obesidade, falta de atividade física e má alimentação. Ele alertou que é preciso orientar as crianças e os jovens para o problema. As capitais que registraram os menores índices de diabetes na população adulta, segundo o Vigitel 2015, são Palmas (3,9%), São Luís (4,4%), Boa Vista (4,6%) e Macapá (4,6%).



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