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quinta-feira, 21 de abril de 2016

IMUNIZAÇÃO DE PACIENTES RENAIS EM TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA, E EQUIPE CUIDADORA.


A imunização em diálise se refere tanto aos pacientes em terapia renal substitutiva quanto à equipe multiprofissional que lhe oferece assistência. Conforme preconizado pelo Ministério da Saúde, deve-se assegurar a imunização de todos os pacientes e equipe segundo o calendário de vacinação do adulto.

É importante ressaltar que não é mencionada a vacina contra hepatite B, pois esta imunização é preconizada pelo Ministério da Saúde para o calendário da criança. Em adultos não imunizados segue-se a vacinação com três doses, sendo: 

1ª dose: Aplicação inicial, momento 0; 
2ª dose: um mês após o momento 0; 
3ª dose: seis meses após o momento 0.

A imunização do paciente com as especificidades exigidas pela imunossupressão que o tratamento provoca será discutida mais a frente. Aqui, cabe destacar apenas que justamente pelo comprometimento do sistema imune, o calendário de vacina deve estar em dia para prevenir assim possíveis infecções, com consequentes internações dessa clientela.

No que se refere aos profissionais, é importante destacar que os profissionais de enfermagem, especialmente os técnicos de enfermagem, que desenvolvem atividades no reprocessamento de dialisadores, devem estar em dia com o calendário de vacinação, com ênfase na vacinação contra hepatite B, já que sua atividade de trabalho envolve contato constante com uma possível fonte de contaminação que é o sangue dos pacientes (envolvido nos procedimentos e presente nos dialisadores). Assim, vale lembrar a importância da adoção e utilização correta de técnicas e procedimentos de biossegurança.

Outro ponto a ser destacado é a necessidade de saber se a vacina aplicada provocou de fato a imunidade no paciente contra a doença alvo a ser evitada. Para isso realiza-se o exame para detecção de marcadores virais para verificar a existência de anticorpos contra a doença.

•RELACIONADA AO PACIENTE:

Todos os pacientes em terapia renal substitutiva devem ser vacinados contra hepatite B em dosagem dupla. Isso deve ser feito por conta da condição de imunossupressão que estes pacientes possuem. A via de administração é a mesma adotada na população em geral, Intramuscular (IM), com preferência para a aplicação no músculo deltóide. O intervalo entre doses é: 

1ª dose: Aplicação inicial, momento 0; 
2ª dose: um mês após o momento 0; 
3ª dose: dois meses após o momento 0; 
4ª dose: seis meses após o momento 0.

O estado de imunossupressão desses pacientes permite que, ao exame laboratorial, ora os anticorpos formados pela imunização sejam detectados e ora eles passem despercebidos. Como já visto, a cada seis meses, todos os pacientes realizam o exame para detectar a presença de marcadores virais, nesse caso, o Anti-HBs, que mede a imunidade contra a hepatite B.

•RELACIONADO À EQUIPE:

Deve ser entregue ao serviço de diálise a cópia das carteiras de vacinação dos profissionais envolvidos na assistência e, periodicamente, realizada a verificação da necessidade de atualização de vacinação. Geralmente, é oferecida pela própria instituição, em época de campanhas, a disponibilização das vacinas para os funcionários.

É importante saber que o técnico de enfermagem, em especial os atuantes em hemodiálise, estão em constante contato com possível fonte de contaminação que é o sangue do paciente. Sendo assim, o uso de equipamentos de proteção individual aliado a técnicas gerais de biossegurança e imunização representa proteção e segurança ao profissional em dobro.

A imunização tem por finalidade proteger, de modo geral, o profissional fora ou dentro do serviço onde atua. A constante convivência com material infectante por vezes, pode provocar acidentes que requerem atenção especial.

•PRINCIPAIS DOENÇAS CONTRA AS QUAIS OS PROFISSIONAIS DEVEM ESTAR/SER IMUNIZADOS:

- Hepatite B 
- Difteria e Tétano 
- Sarampo 
- Caxumba 
- Rubéola 
- Varicela 
- Gripe 
- Pneumococo 
- BCG 

•ACIDENTES POR MATERIAL BIOLÓGICO.

•Os cuidados imediatos após a exposição são: 

- Exposição através da pele ou percutânea: lavar o local com água e sabão de maneira abundante. 
- Exposição de mucosa (olho, boca, ou outras): lavar o local com água ou solução fisiológica de maneira abundante. 
- Evitar manipulação excessiva da área exposta e buscar imediatamente orientação para avaliar o risco do acidente.

➨FONTE: Portal Educação.

✎Lembrando que o contato direto com sua equipe médica 
cuidadora, é de extrema importância para 
esclarecimentos de dúvidas de modo 
único e individualizado.

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
extraído:FONTE: Portal Educação.

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