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domingo, 3 de abril de 2016

Diabetes: as limitações e exigências da doença silenciosa

Quem é portador de diabetes sabe bem, ou deveria saber, o que é ter uma vida regrada, conviver com limitações alimentares e inúmeras exigências impostas pela doença.
“O diabetes é cruel, traz consigo uma série de complicações e inúmeras doenças agregadas. Ela nos destrói devagar e silenciosamente,” reage dona Liberata Silva Santos, 59 anos, que convive há 20 anos com essa patologia (a dela é do tipo II, que não depende de insulina).
Nessas duas décadas, recorda, esteve internada oito vezes por complicações da doença. Dias atrás, explica, um novo teste de glicemia apontou níveis altos de açúcar no sangue, pouco acima de 290 mg/dL (miligramas por decilitro).
A dona de casa relata ainda que há pouco mais de cinco anos recebeu o diagnóstico de hipertireoidismo que, a exemplo do diabetes, se manifesta por intensificação da atividade metabólica do organismo. “Até o momento o médico não sabe se vou ter de operar”, avalia.
Na semana passada, quando esteve na farmácia central do Sistema Único de Saúde (SUS) para retirar medicamentos de uso continuo, Liberata parecia triste e abatida.
Ela se diz esgotada, indisposta e inconformada com a evolução doença, mesmo com os cuidados que adota, a vida regrada que leva e a medicação que faz uso. “Diariamente tomo uns oito comprimidos e a glicose continua alta”, reclama.
Doralice dos Anjos Pereira e Silva já passou dos 60 anos e, assim como dona Liberata, não consegue manter a doença sob controle, ou seja, nos níveis aceitáveis e seguros.
LUTA DIÁRIA – Também portadora da tipo II, Doralice reclama que, por mais que faça regime, que limite sua alimentação aos produtos saudáveis, recomendados pelos especialistas, e que faça uso regular de remédios, a glicose se mantém alta.
A perda de peso, tontura, fraqueza muscular, estão entre os sintomas da doença descritos. Há dias, conta ela, em que não tem forças para dirigir.
A perda de peso e fragilidade dos dentes são outras preocupações relatadas. “Estou magra, com dentição comprometida, não sei mais o que fazer”, reclama.
Entretanto, há quem consiga controlar os níveis de glicose. O servidor público João Pedro Alves do Nascimento, 63 anos, se diz um pouco mais tranquilo nos últimos anos. Diagnosticado com a do Tipo I, faz uso diário de insulina.
QUALIDADE DE VIDA – Na análise dele, além da medicação e dos cuidados com a alimentação, fazer atividade física regularmente e reduzir o estresse estão fazendo a diferença.
João diz que sua qualidade de vida melhorou após a aposentadoria, quando passou a ter tempo de escolher os próprios alimentos e preparar a própria alimentação, caminhar diariamente e fazer hidroginástica duas vezes por semana.
O tipo I é também chamado de insulinodependente, porque exige o uso de insulina por via injetável para suprir o organismo desse hormônio que deixou de ser produzido pelo pâncreas. A suspensão da medicação pode provocar a cetoacidose diabética, distúrbio metabólico que pode colocar a vida em risco.
No caso dos pacientes com diabetes tipo 1, não tem jeito: eles são insulino-dependentes, e não porque ela cause esta dependência, mas pelo fato de sua deficiência ser crônica desde o nascimento.
O tipo II não depende da aplicação de insulina e pode ser controlado por medicamentos ministrados por via oral. A doença descompensada pode levar ao coma hiperosmolar, uma complicação grave que pode ser fatal.
Dieta alimentar equilibrada é fundamental para o controle do diabetes. A orientação de um nutricionista e o acompanhamento de psicólogos e psiquiatras podem ajudar muito a reduzir o peso e, como consequência, cria a possibilidade de usar doses menores de remédios.

obs. conteúddo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
extraído:http://www.diabetenet.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=9782

2 comentários:

  1. Amei!! Explicaçao super clara!
    Ajudou muito com meu trabalho. bjs

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  2. Unknown, olá! Obrigada pela visita e comentário que bom que o blog pode ajudar em seu trabalho. Volte sempre
    abs. fraternos,
    Carla

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