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domingo, 16 de outubro de 2016

Diabetes: AMILINA: IRMÃ GÊMEA DA INSULINA

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amilina

A maioria das pessoas com diabetes tem, pelo menos, um conhecimento básico sobre o que é a insulina e porque ela é importante. Normalmente, elas também têm alguma compreensão dos mecanismos de ação da insulina e do glucagon, e como estes dois hormônios funcionam de forma complementar para manter os níveis normais de glicose no sangue. O ciclo de realimentação entre a insulina e glucagon permite explicar como os açúcares são regulados com ou sem ingestão de alimentos. No entanto, há uma outra substância chamada amilina que ajuda a manter o equilíbrio entre os “picos” de açúcar, a glicemia e a relação insulina / glucagon.
 
 
A amilina é um hormônio do tamanho de um peptídeo que é produzida e liberada pelas mesmas células beta do pâncreas, como a insulina. A função da amilina ainda não está completamente compreendida, desde que foi descoberta recentemente, nos últimos 20-25 anos; No entanto, os cientistas estão começando a reconhecer a relevância que esse hormônio desempenha no corpo e como é importante para o controle da glicose. Vamos dar uma olhada nessas descobertas recentes e ver porque a amilina tem atraído tanto interesse.
 
Demonstrou-se que a insulina e a amilina não são apenas segregadas a partir das mesmas células beta pancreáticas, mas que são liberadas simultaneamente. A relação entre a secreção de insulina e a amilina é de 100: 1. Agora, como esses dois hormônios diferem fisiologicamente? O papel primário da amilina é evitar os chamados “picos” de glicose imediatamente após as refeições. Em geral, a insulina controla a entrada de glicose nas células do músculo e outros tecidos, enquanto a amilina regula a velocidade com que a glicose atinge a corrente sanguínea. A amilina funciona da seguinte forma:
  • Reduz o apetite, agindo diretamente sobre o cérebro durante a digestão dos alimentos.
  • Reduz o esvaziamento gástrico e inibe a secreção de enzimas digestivas, reduzindo assim a disponibilidade da glicose para o transporte para a corrente sanguínea.
  • Diminui a produção de glucagon e, portanto, reduz a passagem de glicose para o sangue.
Uma das maiores preocupações para pessoas com diabetes é que, mesmo que a quantidade adequada de insulina seja administrada (ou que as medicações orais sejam usadas ​​corretamente), ainda há momentos em que ocorrem picos de açúcar no sangue, o que torna difícil alcançar o controle de glicemia. Estudos têm demonstrado que as pessoas com diabetes tipo 1, ou tipo 2 insulinodependentes, não produzem amilina ou têm uma produção deficiente.
 
Isso faz sentido, especialmente para pessoas com diabetes tipo 1 onde células beta são destruídas devido a uma resposta autoimune; de modo que não há produção de insulina ou amilina. Novas evidências científicas sugerem que, na realidade, o diabetes (tipo 1 ou 2) está mais relacionado com a produção de amilina e não insulina!! Considerando que picos de glicose são muito comuns no diabetes tipo 1 ou tipo 2 insulinodependente, é importante consultar o seu médico para saber os momentos mais apropriados para injetar insulina após as refeições e minimizar picos de glicose no sangue
 
 
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla

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