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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Novidades no Tratamento do Câncer de Mama em Homens

Pesquisas sobre câncer de mama em homes estão em desenvolvimento em diversos centros médicos no mundo inteiro, promovendo grandes avanços em prevenção, detecção precoce e tratamentos:
  • Causas e Prevenção
Novos estudos mostraram que estilo de vida e hábitos alteram o risco de câncer de mama. Estudos em andamento estão avaliando o efeito dos exercícios físicos, do ganho ou perda de peso e da dieta no risco de câncer de mama.
Pesquisas sobre uma melhor utilização dos estudos genéticos para as mutações BRCA1 e BRCA2 continuam em andamento. Alguns estudos mostraram que homens com mutações nesses genes podem estar mais propensos a desenvolver alguns tipos de câncer, como o de próstata, estômago, pâncreas e melanoma. Os riscos para esses tipos de câncer ainda não foram definidos.
Outros genes que contribuem para o aumento do risco de câncer de mama também estão sendo identificados. Os pesquisadores estão investigando como variações genéticas comuns podem afetar o risco de câncer de mama. Cada gene variante tem apenas um efeito modesto no risco (10% a 20%), mas, quando tomados em conjunto, podem eventualmente ter um grande impacto.
Um estudo em andamento sobre as causas do câncer de mama masculino identificou várias alterações genéticas associadas ao risco de câncer de mama, revelando, inclusive, que o efeito dessas alterações genéticas sobre o risco do câncer é diferente para homens e mulheres. Isto sugere diferenças biológicas no câncer de mama em ambos os sexos. Mais pesquisas estão em andamento para avaliar melhor essas diferenças.
As possíveis causas do câncer de mama no ambiente também têm recebido mais atenção nos últimos anos. Embora grande parte da ciência sobre o tema ainda esteja no começo, esta é uma área de pesquisa ativa.
  • Expressão dos Genes
Um dos problemas do câncer de mama em estágio inicial é que os médicos não podem prever com precisão que pacientes têm um risco maior de recidiva. É por isso que quase todos os pacientes, exceto aqueles com tumores pequenos, recebem algum tipo de tratamento adjuvante após a cirurgia. Para tentar entender quem deve fazer o tratamento adjuvante, os pesquisadores analisaram diversos aspectos do câncer de mama.
Os pesquisadores vincularam certos padrões de genes com os tipos de câncer de mama mais agressivos em mulheres àqueles que tendem a recidivar e disseminar para outros órgãos. Alguns exames de laboratório baseados nesses resultados, como o DX Oncotype e o MamaPrint, já estão disponíveis, apesar dos médicos ainda estarem tentando determinar a melhor maneira de usá-los. Ainda não está claro a utilidade desses exames em homens.
  • Células Tumorais Circulantes
Os pesquisadores descobriram que, em muitos tipos de câncer de mama, as células cancerígenas podem sair do tumor e entrar na corrente sanguínea. Estas células tumorais circulantes podem ser detectadas com exames de laboratório sensíveis. Embora estes exames já estejam disponíveis para uso geral, ainda não é clara a forma em como eles serão úteis.
  • Radioterapia
Para os homens que precisam fazer radioterapia após a cirurgia conservadora da mama, as novas técnicas podem ser eficazes, ao contrário do tratamento padrão com doses diárias por várias semanas.
Radiação Hipofracionada - Os pesquisadores estão comparando a administração de doses de radiação diárias maiores em poucos dias com o esquema padrão de radioterapia. Os estudos com mulheres têm mostrado que realizar a radioterapia em 3 semanas, parece ser tão eficaz quanto administrar em 5 semanas. Outros estudos avaliaram a eficácia do tratamento em doses diárias ainda maiores durante um período de tempo menor (uma semana). Mas, novamente, esses estudos incluíram poucos homens, de modo que ainda não está claro o quanto esses novos esquemas serão úteis no tratamento do câncer de mama em homens.
  • Quimioterapia
Como os cânceres de mama avançados são muitas vezes difíceis de tratar, os pesquisadores estão procurando novos medicamentos.
O olaparib é um medicamento que tem como alvo as mutações dos genes BRCA. Ele está dentro de uma classe de medicamentos denominada inibidores de PARP. Ele foi usado com sucesso no tratamento do câncer de ovário, de mama e de próstata que se disseminaram e foram resistentes a outros tratamentos. Outros estudos estão em andamento para avaliar se esse medicamento pode ajudar pacientes sem mutações nos genes BRCA.
  • Terapia Alvo
As terapias alvo são um grupo de medicamentos mais novos que, especificamente, se aproveitam de alterações genéticas nas células que causam o câncer:
Medicamentos que tem como alvo o HER2 - O trastuzumabe, pertuzumabe e lapatinibe são medicamentos que tem como alvo o excesso de proteína HER2 que estão aprovados para uso. Estudos continuam em andamento para avaliar qual dessas medicações é a melhor opção para o tratamento do câncer de mama inicial. Outros medicamentos que têm como alvo a proteína HER2 estão sendo estudadas em protocolos clínicos, incluindo o TDM-1 e o neratinibe. Os pesquisadores também estão avaliando o uso de uma vacina para atingir a proteína HER2.
Drogas anti-angiogênicas - Para que o câncer se desenvolva, os vasos sanguíneos devem nutrir as células cancerígenas. Este processo é denominado angiogénese. Observar a angiogênese em amostras de câncer de mama pode ajudar a prever o prognóstico. Alguns estudos detectaram que os tumores da mama cercados por pequenos vasos sanguíneos tendem a ser mais agressivos. Entretanto, mas pesquisas são necessárias para confirmar esse achado.
Bevacizumabe - É um medicamento anti-angiogênese que se mostrou promissor no tratamento do câncer de mama metastático. Embora bevacizumabe tenha sido retirado do espectro terapêutico por não ser muito útil no tratamento do câncer de mama, a abordagem anti-angiogênese ainda pode ser útil no tratamento do câncer de mama. Muitos outros medicamentos anti-angiogênicos estão sendo avaliados em protocolos clínicos.
Everolimus - É um medicamento aprovado para o tratamento de câncer de rim. Em estudos em mulheres com câncer de mama potencializou o efeito da hormonioterapia. Em outro estudo com mulheres com câncer de mama na pós-menopausa, com receptor de hormônio positivo, previamente tratadas com anastrozol ou letrozol, o uso do everolimus com exemestano foi mais eficaz para deter o crescimento do tumor, que o uso do exemestano isolado. Isso levou à recente aprovação do uso do exemestano para o tratamento de câncer de mama avançado receptor de hormônio positivo em mulheres que passaram pela menopausa. Entretanto, são necessários mais estudos para verificar se esse medicamento também será útil no tratamento do câncer de mama em homens.
  • Bisfosfonatos
Os bisfosfonatos são medicamentos utilizados para ajudar a fortalecer e reduzir o risco de fraturas ósseas. Exemplos desses medicamentos incluem o pamidronato e o ácido zoledrônico.
Alguns estudos sugerem que o ácido zoledrônico pode potencializar o efeito de tratamentos sistêmicos, como a hormonioterapia e a quimioterapia. Em um dos estudos, os pacientes que receberam ácido zoledrônico com quimioterapia tiveram seus tumores reduzidos mais do que aqueles tratados apenas com quimioterapia. Outros estudos analisaram o efeito de administrar o ácido zoledrônico com outro tratamento adjuvante, como quimioterapia ou hormonioterapia. Alguns estudos demonstraram que esta abordagem ajudou a diminuir o risco de recidiva, mas outros não. Mais estudos são necessários para determinar se os bisfosfonatos devem tornar-se parte do tratamento padrão para câncer de mama em estágio inicial.
  • Denosumabe
Denosumabe é outra droga que pode ser usada para ajudar a fortalecer e reduzir o risco de fraturas ósseas. Estão sendo realizados estudos para avaliar se ele pode ajudar nos tratamentos adjuvantes.
Fonte: American Cancer Society (31/10/2012)

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs.
Carla
extraído:http://www.oncoguia.org.br/conteudo/novidades/3286/547/

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