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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Terapia Alvo no Tratamento do Câncer de Mama em Homens

Nos últimos tempos, novas drogas direcionadas para partes específicas das células cancerígenas têm se tornado uma opção de tratamento padrão para muitos pacientes com câncer. Estes medicamentos alvo funcionam de forma diferente dos quimioterápicos padrão e têm efeitos colaterais diferentes.

Os medicamentos que têm como alvo a proteína HER2/neu são:

  • Trastuzumabe
É um tipo de anticorpo monoclonal, uma versão produzida de uma proteína específica do sistema imunológico. Ele se liga a uma proteína de promoção do crescimento, HER2/neu (ou apenas HER2), que está presente em maior quantidade do que o normal na superfície das células do câncer de mama de alguns pacientes. Os cânceres de mama com quantidade elevada dessa proteína tendem a crescer e se espalhar de uma forma mais agressiva. O trastuzumabe pode ajudar a retardar esse crescimento e também a estimular o sistema imunológico a atacar de forma mais eficaz a doença.
Trastuzumabe é administrado via intravenosa, normalmente uma vez por semana ou em doses maiores uma vez a cada 3 semanas. Geralmente é administrado durante até um ano.
Nas mulheres, o trastuzumabe é administrado junto com a quimioterapia, como terapia adjuvante para o câncer HER2-positivo para reduzir o risco de recidiva. O uso do trastuzumabe junto com a quimioterapia tornou-se o tratamento adjuvante padrão para esses tipos de cânceres. Este medicamento não foi testado como tratamento adjuvante em protocolos clínicos em homens, mas pode ser útil para homens com câncer HER2-positivo.
O trastuzumabe também é usado para tratar câncer de mama avançado HER2-positivo que recidivaram após a quimioterapia ou continuam a crescer durante a quimioterapia. O tratamento que combina a quimioterapia com trastuzumabe pode ser mais eficaz do que a quimioterapia isolada em alguns pacientes. Se a doença se agrava durante o uso do trastuzumabe com a quimioterapia, muitas vezes o trastuzumabe é continuado e a quimioterápico é suspenso.
Em comparação com os medicamentos quimioterápicos, os efeitos colaterais do trastuzumabe são relativamente menores. Estes ocorrem raramente e podem incluir febre, calafrios, fraqueza, náuseas, vômitos, tosse, diarreia e dor de cabeça. Estes efeitos colaterais são menos comuns após a primeira dose.
Um efeito colateral mais severo é a insuficiência cardíaca congestiva. Para a maioria das pacientes, este efeito é temporário e melhora quando o tratamento é suspenso. O risco de problemas cardíacos aumenta quando o trastuzumabe é administrado com os quimioterápicos doxorrubicina ou epirrubicina. Por esta razão, a função cardíaca é acompanhada regularmente durante o tratamento com o medicamento. . Os principais sintomas são inchaço nas pernas, falta de ar e fadiga severa.

  • Pertuzumabe
O pertuzumabe também é um anticorpo monoclonal que se liga à proteína HER2. Ele tem como alvo uma parte diferente da proteína que o trastuzumabe atua. Este medicamento é usado para tratar o câncer de mama avançado. Quando administrado junto com docetaxel e trastuzumabe para pacientes com câncer de mama avançado que ainda não fizeram quimioterapia, mostrou que provoca redução dos tumores ou eles param de crescer durante cerca de 6 meses a mais do que usando o docetaxel e o trastuzumabe isoladamente.
Este medicamento é administrado por via venosa a cada 3 semanas. Quando administrado com trastuzumabe e docetaxel, os efeitos colaterais comuns incluem diarreia, perda de cabelo, náuseas, fadiga, erupção cutânea e diminuição dos glóbulos brancos. Embora até o momento, não foi provado que possa afetar a função cardíaca, existe uma preocupação que isso possa ocorrer, portanto, não deve ser administrado em pacientes com problemas cardíacos. Assim, como acontece com o trastuzumabe, seu médico solicitará exames cardíacos regulares durante o tratamento com este medicamento.

  • Lapatinibe
É outro medicamento que tem como alvo a proteína HER2. Este medicamento é administrado via oral, na maioria das vezes, junto com capecitabina. É usado para câncer de mama avançado HER-2-positivo, que não responde à quimioterapia e ao trastuzumabe. Este medicamento está sendo estudado para uso como terapia adjuvante em pacientes HER2-positivo. Muitas vezes, é administrado junto com quimioterapia, mas pode ser administrado isoladamente ou com trastuzumabe.
A diarreia é um efeito colateral comum e pode ser severa, por isso é importante conversar com seu médico sobre eventuais alterações no hábito intestinal. Em casos raros o lapatinibe pode causar problemas no fígado ou uma diminuição da função cardíaca.

obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs.
Carla
extraído:http://www.oncoguia.org.br/conteudo/terapia-alvo-no-tratamento-do-cancer-de-mama-em-homens/3340/551/

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