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quarta-feira, 25 de julho de 2018

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Tratamento Cirúrgico do Câncer de Nasofaringe
Equipe Oncoguia - Data de cadastro: 29/04/2013 - Data de atualização: 16/11/2015
A cirurgia raramente é o principal tipo de tratamento para os tumores de nasofaringe por ser uma região de difícil acesso e devido a que os outros tipos de tratamento são eficazes para pacientes com a doença. Quando é realizada, na maioria das vezes, é para remover os nódulos linfáticos do pescoço que não responderam a outras terapias.
Cirurgia do Tumor
Com as novas técnicas de cirurgia endoscópica, o cirurgião pode usar nasofaringoscópios para remover completamente alguns tumores de nasofaringe. Mas este procedimento é apropriado apenas para um pequeno número de pacientes.
A cirurgia tem algumas vantagens em relação a outros tratamentos, como a radioterapia, por exemplo, por permitir que a amostra e os tecidos adjacentes sejam analisados no laboratório de patologia para certificação de que todo o tumor foi removido.
Cirurgia dos Gânglios Linfáticos
Os tumores de nasofaringe muitas vezes se disseminam para os nódulos linfáticos do pescoço. Os linfonodos muitas vezes respondem bem ao tratamento radioterápico e quimioterápico. Mas se houver doença remanescente após estes tratamentos, é necessário fazer um esvaziamento para remover os linfonodos.
Existem vários tipos de cirurgia para o câncer de nasofaringe, que diferem na quantidade de tecido removido do pescoço:
Esvaziamento Parcial ou Seletivo - São retirados apenas os linfonodos próximos ao tumor primário e mais propensos a terem metástases.
Esvaziamento Radical Modificado - São retirados os nódulos linfáticos de um lado do pescoço entre o osso do maxilar e a clavícula, bem como algum tecido muscular e os nervos.
Esvaziamento Cervical Radical - São retirados quase todos os linfonodos de um lado, bem como os músculos, nervos e veias.
Possíveis Riscos e Efeitos Colaterais
Os riscos e efeitos colaterais de qualquer cirurgia dependerão de sua extensão e do estado de saúde geral do paciente.
Todas as cirurgias têm algum risco, incluindo a possibilidade de hemorragia, infecções, complicações da anestesia e pneumonia. A maioria dos pacientes terá dor após a cirurgia, embora possa ser controlada com uso de medicamentos. Outros possíveis efeitos colaterais da cirurgia na região da cabeça e pescoço podem incluir problemas na fala ou de deglutição.
Os efeitos colaterais mais comuns de qualquer esvaziamento cervical são dormência na região da orelha, fraqueza ao levantar o braço acima da cabeça e perda da força muscular do lábio inferior. Após o esvaziamento cervical seletivo, a fraqueza no ombro e no lábio inferior geralmente desaparece depois de alguns meses. Mas se qualquer um dos nervos que inervam essas áreas é retirado como parte do esvaziamento cervical radical ou por causa do envolvimento com o tumor, a fraqueza será permanente.
Após procedimentos extensos, os fisioterapeutas podem lhe ensinar exercícios para melhorar a força do ombro e do pescoço e a ter mais mobilidade.
Fonte: American Cancer Society (03/03/2015)
obs.conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamento-cirurgico-do-cancer-de-nasofaringe/3203/523/

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