Estatística para Câncer de Boca e Orofaringe

Equipe Oncoguia
- Data de cadastro: 11/04/2015 - Data de atualização: 03/03/2018

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano do biênio 2018/2019, sejam diagnosticados 14.700 novos casos de câncer de boca e orofaringe (11.200 em homens e 3.500 em mulheres) no Brasil. Esses valores correspondem a um risco estimado de 10,86 casos novos a cada 100 mil homens, ocupando a quinta posição; e de 3,28 para cada 100 mil mulheres, sendo o 12º mais frequente entre todos os tipos de cânceres.

Esses cânceres são duas vezes mais comuns em homens do em mulheres. Eles são quase igualmente frequentes em negros e em brancos.

Nos últimos anos, a taxa global de novos casos do câncer de boca e orofaringe tem se mantido estável para os homens e caindo um pouco para as mulheres. No entanto, o número de casos relacionados à infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV) vem aumentando em homens e mulheres brancas.

Da mesma forma, a taxa de mortalidade desses cânceres vem diminuindo nos últimos 30 anos.

Os cânceres de boca e orofaringe ocorrem com mais frequência na:

Língua.
Amígdalas e orofaringe.
Gengivas, assoalho da boca.

Mas, também são diagnosticados, com menos frequência, nos lábios, glândulas salivares menores e outros locais.

A idade média da maioria das pessoas diagnosticadas com câncer de boca e orofaringe é de 62 anos, mas pode ocorrer em pessoas jovens. Eles são raros em crianças, mas aproximadamente ¼ dos casos ocorrem em pacientes com menos de 55 anos.

Quando os pacientes recém-diagnosticados com câncer de boca e orofaringe são cuidadosamente examinados, uma pequena porcentagem desenvolverá outro câncer em uma área próxima, como laringe, esôfago ou pulmão. Alguns pacientes curados do câncer de boca e orofaringe desenvolverão outro câncer mais tarde no pulmão, boca, garganta ou outras áreas próximas. Por esta razão, os pacientes com câncer de boca e orofaringe devem fazer exames de acompanhamento pelo resto de suas vidas. Eles também precisam evitar o consumo de tabaco e álcool, fatores que aumentam o risco de um segundo câncer.

Fontes: