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domingo, 25 de dezembro de 2016

Cancro do Estômago: identificado biomarcador e possível tratamento

Fonte de imagem: medscape
Uma equipa internacional de investigadores demonstrou que o recetor hormonal GHRH-R pode funcionar como um potencial biomarcador do cancro do estômago, permitindo a obtenção de diagnósticos precoces e identificação do estadio do cancro, dá conta um estudo publicado na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences”.
Os investigadores da Universidade de Miami, nos EUA, do Centro de Cuidados para Veteranos de Guerra, nos EUA, e da Universidade de Shantou, na China, também foram capazes de desenvolver um antagonista do GHRH-R, o MIA-602, o qual foi capaz de inibir o cancro do estômago.
O cancro do estômago é responsável pela morte anual de cerca de 700 mil pessoas. Esta elevada taxa de morte está associada ao facto de o diagnóstico ser frequentemente tardio, permitindo que o cancro se dissemine, e pela falta de tratamentos eficazes. Na verdade, a quimioterapia é muitas vezes ineficaz e cirurgia funciona melhor quando a doença é detetada precocemente.
Para o estudo, os investigadores analisaram cerca de 1000 tumores de pacientes chineses e de outras zonas do globo. A prevalência do recetor GHRH-R foi associada a tumores maiores e mais agressivos, bem como a uma baixa sobrevivência. 
Os cientistas constataram que a medição da expressão aumentada do recetor GHRH-R pode ser muito útil, tanto a nível de prognóstico como na identificação do estadio do cancro. 
Adicionalmente, o estudo sugere que este recetor hormonal também pode funcionar como um potencial alvo terapêutico. Verificou-se que o GHRH-R está envolvido no crescimento descontrolado associado a este e a outros tipos de cancros. 
Após terem trabalhado ao longo de vários anos no desenvolvimento de inibidores com capacidade de reduzir ou eliminar estes sinais, os investigadores obtiveram o peptídeo MIA-602. Observou-se que este antagonista do GHRH-R era capaz de inibir o crescimento do cancro do estômago, tanto em linhas celulares como em xenotransplantes humanos, diminuindo o tamanho do tumor bem como o peso. 
Ao que parece o MIA-602 atenua uma rede de proteínas controladas pela enzima PAK1, inibindo, em última instância, as conhecidas proteínas inflamatórias a STAT e o NF-kB. Verificou-se ainda que o MIA-602 não apresentou efeitos secundários.
Os cientistas concluíram que para além do cancro do estômago, o MIA-602 é um inibidor eficaz de outros tipos de cancro, incluindo o do pulmão, próstata, mama e cérebro.
Andrew V. Schally, do Centro de Cuidados para Veteranos de Guerra, espera que esta terapia seja brevemente testada em ensaios clínicos.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
http://www.bancodasaude.com/noticias/cancro-do-estomago-identificado-biomarcador-e-possivel-tratamento/

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