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sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Depressão pode influenciar resultados de tratamento oncológico

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Quarta, 28 de Dezembro de 2016 
Fonte de imagem: Depression
A resposta à quimioterapia pode ser influenciada pelos níveis de uma proteína associada à depressão, revela um estudo apresentado no congresso asiático da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (ESMO), que se encontra a decorrer em Singapura entre 16 e 19 de dezembro.
Um estudo levado a cabo por cientistas chineses identificou níveis diminuídos do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF, sigla em inglês) no sangue de pacientes oncológicos com depressão. Segundo a ESMO, em informação veiculada no seu sítio na Internet, a BDNF é fundamental para a saúde cerebral e níveis diminuídos desta proteína foram já associados a doença mental.
Sendo que muitos pacientes oncológicos apresentam um estado de humor deprimido, os cientistas que desenvolveram este estudo procuraram descobrir de que forma a depressão influencia os resultados clínicos de pacientes com cancro pulmonar avançado.
Para tal, foram recrutados 186 pacientes diagnosticados recentemente com cancro e que se encontravam a realizar quimioterapia. De forma a avaliar a saúde mental dos participantes, os cientistas analisaram os níveis de depressão dos pacientes no dia anterior ao início do tratamento. Além de informação sobre depressão, foi também recolhida informação sobre qualidade de vida, sobrevida em geral, entre outra. Desta forma, foi possível comparar esta informação com a pontuação obtida relativamente ao humor dos pacientes.
Os resultados demonstraram que os pacientes mais deprimidos eram aqueles cujo cancro se tinha disseminado para outros órgãos e que tal facto diminuída drasticamente a sua tolerância à quimioterapia. A depressão, nestes casos, foi associada a vómitos, diminuição de leucócitos e internamento mais prolongado. Os casos de depressão grave foram ainda associados a menor tempo de vida do paciente com a doença sem que esta piorasse.
De acordo com a informação da ESMO, o estudo revelou que a BDNF aumentava claramente o número de células tumorais destruídas pela quimioterapia e que pacientes com depressão grave apresentavam níveis mais baixos desta proteína, pelo que o seu organismo não se apresentava tão eficaz a combater o cancro, diminuindo as possibilidades de estes sobreviverem à doença.
Yufeng Wu, autor principal do estudo e investigador da Universidade de Zhengzhou, considera fundamental que os médicos “prestem mais atenção ao estado de humor e emocional dos pacientes”, uma vez que, adianta, “a depressão pode reduzir os efeitos da quimioterapia e a BDNF desempenha um papel importante neste processo”.
Ravinda Kanesvaran, da Escola de Medicina Duke-NUS, em Singapura, em comentário aos resultados desta investigação considera que estes “poderão possivelmente indicar novos caminhos para tratar a depressão nestes pacientes, o que, por sua vez, poderá prolongar as suas vidas”. Contudo, o cientista alerta para a necessidade de se realizarem mais estudos com o intuito de identificar o efeito de diferentes fármacos antidepressivos nos níveis de BDNF.
obs. conteúdo meramente informativo procure seu médico
abs
Carla
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